O RECONHECIMENTO DO BEM ESTAR DO TRABALHADOR E A RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: ANÁLISE DE ESTUDOS DE CASO BRASILEIRO

Autores

  • Danúbia Leite Ferreira UFPB
  • Sandra Naomi Morioka UFPB
  • Jeferson André Silva Valadares UFPB

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e32019438-456

Palavras-chave:

Responsabilidade Social Corporativa, Bem estar. Trabalhador.

Resumo

Os trabalhadores são partes interessadas nas operações das organizações, pautando ações de Responsabilidade Social com o bem estar. Nessa perspectiva, compreende-se uma relação integradora entre sustentabilidade e ergonomia, abrangendo a concepção de sistemas harmônicos entre força de trabalho saudável e produtiva. Quanto ao objetivo, o estudo buscou identificar se as organizações reconhecidas por proporcionar bem estar aos trabalhadores, consideradas melhores para trabalhar, também são caracterizadas por práticas em Responsabilidade Social Corporativa - RSC. No que se refere aos procedimentos metodológicos, trata-se de estudo de caso múltiplo, com informações coletadas de fontes secundárias, websites e relatórios de sustentabilidade. Os dados foram descritos e exposto em quadros que permitiram uma visualização sintetizada dos reconhecimentos auferidos pelas organizações. Foram três empresas selecionadas, a Elektro, Sama e SAP Labs Latin America, referenciadas, cada uma no seu setor de atuação, na revista Você SA, que em metodologia própria, define um índice de felicidade no trabalho - IFT. Os resultados evidenciaram que organizações reconhecidas por proporcionar bem estar aos seus trabalhadores também são caracterizadas como atuantes em iniciativas de RSC, indicando uma possível relação entre bem estar e RSC, dado que corporações que se preocupam com questões de sustentabilidade coorporativa influenciam em termos de atratividade e percepção dos seus funcionários. Cabe destacar, que em ambas as organizações estudadas, atuantes de forma global, foram identificados aspectos de transparência e credibilidade nos relatórios de sustentabilidade divulgados, tendo em vista a padronização, conforme as diretrizes do Global Reporting Initiative – GRI.

Biografia do Autor

  • Danúbia Leite Ferreira, UFPB

    Graduação em Ciências Contábeis - UFPB

    Mestranda em Engenharia de Produção - UFPB

  • Sandra Naomi Morioka, UFPB
    professora do Departamento de Engenharia de Produção da Universidade Federal da Paraíba (UFPB) e atual Coordenadora do Programa de Pós-Graduação do mesmo departamento. Possui doutorado em Engenharia de Produção pela Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP), finalizado em 2016, com pesquisa em modelos de negócio para sustentabilidade e competitividade. Esteve por 10 meses (2015) na Universidade de Cambridge (Inglaterra), para doutorado sanduíche como parte do Centre for Industrial Sustainability, liderado Prof. Steve Evans. Possui título de mestre em Engenharia de Produção também pela Escola Politécnica da USP (2014), com pesquisa em sistema de mensuração de desempenho corporativo alinhado à sustentabilidade. Possui duplo-diploma de graduação em Engenharia de Produção pela USP (2010) e e pela Technische Universität Darmstadt na Alemanha (2009), com trabalhos de formatura nos temas: fatores críticos de sucesso de projetos, sucesso de projetos, tipologia de projetos (no Brasil) e desenvolvimento de produtos socialmente sustentáveis (na Alemanha). Os trabalhos conduzidos no Brazil (doutorado, mestrado e trabalho de formatura) tiveram a supervisão da Profa. Marly Monteiro de Carvalho. Foi pesquisadora assistente do Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo (IPT). Possui experiência profissional com gestão de portfólio (escritório de projetos), novos negócios, inteligência de mercado e planejamento estratégico. 
  • Jeferson André Silva Valadares, UFPB
    graduando em Ciências Econômicas

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Publicado

2019-10-03

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O RECONHECIMENTO DO BEM ESTAR DO TRABALHADOR E A RESPONSABILIDADE SOCIAL CORPORATIVA: ANÁLISE DE ESTUDOS DE CASO BRASILEIRO. (2019). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 8(3), 438-456. https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e32019438-456

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