"ANTES COM A LAMA ERA DIFÍCIL”: AS TRANSFORMAÇÕES DA LMG-760 NO ÂMBITO SOCIOAMBIENTAL DECORRENTES DE SUA PAVIMENTAÇÃO
DOI:
https://doi.org/10.59306/rgsa.v12e12023e18760Palavras-chave:
Percepção Socioambiental, Pavimentação, Estrada LMG-760, Parque Estadual do Rio DoceResumo
O desenvolvimento econômico de uma região é dependente da circulação de bens, mercadorias e pessoas. No século XX, com o crescimento da indústria siderúrgica no Vale do Aço, em Minas Gerais, foi estudada e implementada na década de 1940 a construção de uma estrada: a LMG-760. Após décadas de barro e poeira, a rodovia está em fase final de pavimentação. Atualmente, longos trechos já se encontram pavimentados. O objetivo do trabalho foi entender como surgiu a estrada LMG-760, quais foram os impactos ambientais e quais as percepções socioambientais levantadas pelas comunidades do seu entorno enquanto estrada não pavimentada e pós pavimentação. A estrada se insere na Zona de Amortecimento do Parque Estadual do Rio Doce, maior remanescente de Mata Atlântica do Estado de Minas Gerais. Sua pavimentação teve início na década de 1980, sendo a obra paralisada e iniciada por diversas vezes, retomando em 2020 e atualmente está em fase final de conclusão. A pavimentação foi associada pela população do entorno como uma melhoria local, invisibilizando os impactos socioambientais a médio e longo prazo.
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