SECAGEM DE COGUMELOS COMESTÍVEIS COMO PRÁTICA SUSTENTÁVEL
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e02020830-846Palavras-chave:
Basidiomicetos. Desidratação. Desenvolvimento sustentável. Lentinus crinitus.Resumo
Resíduos sólidos agroindustriais, que podem gerar impactos negativos à sustentabilidade ambiental, são empregados como biomassa lignocelulósica para produção comercial de cogumelos comestíveis, um alimento de alta qualidade nutricional e terapêutica. No entanto, estes fungos comestíveis são altamente perecíveis e o processo de secagem apresenta-se como alternativa para sua armazenagem segura. Neste trabalho foram investigados os efeitos da temperatura de secagem (35°C e 55ºC) do micélio do fungo comestível Lentinus crinitus cultivado em meio sintético utilizando cinética de secagem. Curvas experimentais de secagem foram obtidas em períodos crescentes até a obtenção de massa constante, empregando estufa de circulação. Os micélios secos a 55ºC demandaram menor tempo de processo e, consequente, redução do consumo energético, sem comprometimento das funções biológicas do fungo. Os modelos matemáticos (Empíricos e Semi-empíricos) testados se ajustaram as curvas de ambas as temperaturas. Porém, os melhores ajustes foram o modelo Page para 35°C e o modelo Midilli para 55ºC. Com base nas equações dos modelos, os resultados indicaram que o tempo para secagem do fungo será de aproximadamente 70 minutos, nas condições geométricas da amostra empregada, quando realizado em temperaturas próximas de 55ºC.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
O trabalho Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Brasil.
Com base no trabalho disponível em www.portaldeperiodicos.unisul.br.