ESTUDO DA VIABILIDADE DO TINGIMENTO DA POLIAMIDA COM CORANTE NATURAL DE URUCUM
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e02020571-585Palavras-chave:
Poliamida. Urucum. Bixa orellana. Desenvolvimento sustentável. Tingimento.Resumo
O setor têxtil brasileiro se destaca mundialmente e tem grande representação no PIB nacional. No entanto, é um grande gerador de efluentes contendo elevada coloração, devido aos corantes sintéticos que possuem carcinogenicidade e recalcitrância na remoção. A utilização de corantes naturais reduziria a carga poluente, evitando ainda extração de produtos derivados do petróleo, utilizados na fabricação de corantes sintéticos. Estudos têm sido realizados com corantes naturais, porém poucos abordam a aplicação em fibras sintéticas. O diferencial deste trabalho está no estudo da viabilidade de aplicação do corante natural de urucum em fibra sintética de poliamida. Utilizou-se urucum com duas distintas origens: “comercial” (obtido da empresa Duas Rodas) e “in natura” (extraído diretamente da planta Bixa orellana). Realizou-se uma caracterização em espectrofotometria UV/VIS, apontando similaridade entre ambos. Foram tingidas amostras de tecidos em condições convencionais de processo (100°C, pH 4,0), alcançando 99,6% e 99,8% de esgotamento, respectivamente, indicando alta adsorção do corante ao tecido em ambos casos. Os testes da qualidade realizados nas amostras tingidas apontaram fixação da cor, com boa solidez à lavação e à fricção, atingindo valores de até 4/5 nas notas de transferência da cor, nos dois casos. Os resultados sinalizam potencial uso do corante de urucum no setor têxtil para tingimento da poliamida.
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