ALIANÇA E AGENCIAMENTO ENTRE NATUREZA E SUBJETIVIDADE POR ERNST BLOCH E DELEUZE-GUATTARI
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v11e0202218-31Palavras-chave:
Aliança, Natureza, Capitalismo, Subjetividade.Resumo
Este ensaio tem como temática dois conceitos filosóficos, a saber, o conceito de técnica da aliança de Ernst Bloch e o conceito de agenciamentos maquínico de Deleuze-Guattari, ambos desenvolvidos respectivamente em “O Princípio Esperança” de (1959) e, em “O Anti-Édipo” de (1972). Embora, tais conceitos pressuponham constelações distintas e, não designem uma univocidade de sentido, os mesmos, por outro lado, compõem vetores capazes de romper com a alienação da técnica sobre a natureza e de suas consequências enquanto produção capitalística. A técnica da aliança e os agenciamentos maquínicos apresentam processos sociais engajados em devires de coprodutividade, implicando em uma nova relação entre o humano e o não-humano, da técnica e da sociabilidade, da aliança homem-natureza como afirmação imanente de uma revolução criadora. Contrapondo-se a técnica burguesa e a axiomática do capitalismo universal. E tendo por referência a constituição de uma utopia concreta, por meio de uma técnica da aliança e por uma ecosofia a favor da vida, numa articulação ético-político, a nível dos três registros ecológicos, do meio ambiente, das relações sociais e da produção de subjetividade.
Downloads
Publicado
Edição
Seção
Licença
O trabalho Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental foi licenciado com uma Licença Creative Commons - Atribuição - NãoComercial - CompartilhaIgual 3.0 Brasil.
Com base no trabalho disponível em www.portaldeperiodicos.unisul.br.