POLÍTICA DE ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PERÍODO DA DITADURA MILITAR (1970-1985): IMPACTOS NO SERTÃO ALAGOANO

Autores

  • Marinaide Lima de Queiroz Freitas Universidade Federal de Alagoas
  • Jailson Costa da Silva Universidade Federal de Alagoas

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v11e202017395-413

Palavras-chave:

História oral, Fotografia, MOBRAL, Alfabetização funcional, Sertão alagoano

Resumo

Este artigo objetiva apresentar as narrativas memorialísticas dos sertanejos, partícipes das ações desenvolvidas pela política de alfabetização de jovens e adultos estabelecida pelo Movimento Brasileiro de Alfabetização (MOBRAL), no período de 1970 a 1985, por meio do Programa de Alfabetização Funcional (PAF). Os depoimentos dos sujeitos envolvidos foram colhidos através de entrevistas, por meio da abordagem qualitativa da História oral, com base nos postulados teóricos de Alberti (2008), Portelli (2010) e Bosi (1994). Privilegia, também, a fotografia como fonte: Cartier-Bresson (1971), Guran (2011) e Leite (1993). As análises realizadas apontaram a relevância dessa política na vida dos sertanejos, independentemente de terem ou não continuado os estudos, pois todos os sujeitos entrevistados reconheceram o referido programa como a única oportunidade de alfabetização. 

Biografia do Autor

  • Marinaide Lima de Queiroz Freitas, Universidade Federal de Alagoas
    Professora do curso de Pedagogia e dos cursos de Mestrado e Doutorado em Educação Brasileira do Centro de Educação da Universidade Federal de Alagoas.
  • Jailson Costa da Silva, Universidade Federal de Alagoas
    Professor substituto do Centro de Educação da Ufal. Doutorando do Programa   de Pós-Graduação em  Educação  Brasileira  da  Ufal

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Publicado

2017-12-14

Edição

Seção

Dossiê Temático