AVALIAÇÃO DA DECOMPOSIÇÃO TÉRMICA DE ESPÉCIES DE BAMBU POR TERMOGRAVIMETRIA
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e02020259-268Palabras clave:
Bioenergia. Degradação térmica. Biomassa.Resumen
Rafaela Faber de Campos[1]
Pedro Henrique Weirich Neto[2]
Sandra Regina Masetto Antunes3
Maria Elena Payret Arrúa4
RESUMO
A biomassa sempre foi uma das fontes de energia mais utilizadas pelo homem, e como consequência, principalmente, dos problemas enfrentados pelo uso de combustíveis fosseis assume, novamente, grande importância. Vários tipos de biomassa podem ser citados, como por exemplo, a madeira de árvores, entretanto nem sempre é a mais adequada para geração de energia. O bambu entre outras plantas apresenta estrutura ímpar e, se destaca pela produtividade, podendo-se tornar uma alternativa sustentável para a geração de energia. Neste trabalho foi investigada a estabilidade térmica, consequentemente, a degradação térmica de quatro espécies de bambu in natura e na forma de carvão utilizando a termogravimetria (TGA). As espécies avaliadas foram Phyllostachys aurea A. C. Rivière (bambu dourado), Chusquea gracilis McClure & Smith (criciúma), Chusquea mimosa McClure & Smith (caratuva) e Merostachys multiramea Hackel (taquara lixa), presentes no centro-sul do estado do Paraná - Brasil. A análise dos resultados de termogravimetria indica que a decomposição destas espécies de bambu ocorre em 3 etapas. Estas etapas são associadas a perda de umidade (primeira), decomposição da hemicelulose e celulose (segunda) e decomposição da lignina (terceira). As espécies se diferenciam na temperatura de velocidade máxima de decomposição devido, provavelmente, às suas distintas composições.
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