PANORAMA DA LOGÍSTICA REVERSA DO ÓLEO RESIDUAL DE FRITURA NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e02020720-739Palavras-chave:
Reciclagem de óleo vegetal usado. Logística reversa. Poluição por óleo. Poluição.Resumo
Mundialmente conhecido como sétimo maior produtor de óleos vegetais, o Brasil ainda sofre com problemas decorrentes da destinação incorreta do óleo residual de fritura – ORF. Neste contexto, desenvolveu-se um panorama, identificando ações de valorização e destinação do ORF, mapeando ações adotadas por produtores e coletores, bem como aspectos legais relacionados, embasados por uma pesquisa bibliográfica, desenvolvida entre janeiro e maio de 2019. Para produtores, considerou-se aqueles associados à Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais - ABIOVE, e para coletores, os associados à Ecóleo. Constatou-se que as ações sobre o ORF são poucas e isoladas, com ausência de legislação federal, enquanto as estaduais abrangem apenas 48% do país. Destaca-se o Estado do Paraná, com três leis vigentes, direcionando produtores e consumidores na correta destinação do ORF. Dos produtores, 38% apresentaram algum programa de incentivo à logística reversa do ORF, demonstrando baixa adesão ao problema. As ações realizadas pelas empresas coletoras são consideradas satisfatórias, porém, notou-se que 67% dos pesquisados localizam-se no Estado de São Paulo, limitando a área de abrangência. Para amplitude das ações, sugere-se que seja realizado um mapeamento dos processos já existentes, de forma a desenvolver um modelo de ampliação para os demais estados.
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