A GESTÃO E A TOXICIDADE DOS RESÍDUOS LÍQUIDOS EM EMPRESAS DE REPARAÇÃO AUTOMOTIVA

Autores

  • Adir Silvério Cembranel Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Renan Eliézer Heckler Universidade Tecnológica Federal do Paraná
  • Wagner de Aguiar UFTPR
  • Jairo Afonso Henkes UNISUL/UMINHO

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e3201926-43

Palavras-chave:

Separador de Água e Óleo. Oficinas Mecânicas. Óleo Lubrificante.

Resumo

Os óleos lubrificantes usados ou contaminados (OLUC) são os principais resíduos gerados no setor de reparação automotiva, considerado perigoso por causar danos ao meio ambiente e à saúde pública. Esta pesquisa avaliou o sistema de gestão dos OLUC, a eficiência do sistema de tratamento de efluente, bem como a toxicidade do efluente tratado das empresas de reparação automotiva do município de Francisco Beltrão-PR. O estudo foi desenvolvido por meio de visitas in loco, nas quais foram avaliadas as metodologias de gestão dos OLUC e o sistema de tratamento dos efluentes, em relação às normas NBR’s 9800/1987, 12235/1992 e CONAMA 357/2005 e 430/2011. A determinação da eficiência do separador de água e óleo ocorreu por meio de análises físico-químicas do efluente tratado, como a temperatura, pH, sólidos sedimentáveis, sólidos totais e óleos e graxas. As temperaturas variaram entre 26,5 º C e 29,7 º C. O pH variou entre 3,14 e 7,49. Sólidos totais variaram entre 330 mg.L-1 e 3.306 mg.L-1. Sólidos sedimentáveis apresentaram valores inferiores a 0,5 mL.L-1 até 30 mL.L-1. Óleos e graxas, valores entre 22,0 mg.L-1 e superiores a 500.000 mg.L-1. O teste de toxicidade foi realizado utilizando bioindicador Artemia salina, o resultado indicou que o efluente é tóxico em 90% dos casos.

Biografia do Autor

  • Adir Silvério Cembranel, Universidade Tecnológica Federal do Paraná

    Tecnólogo em Construção Civil (2003), Engenheiro Ambiental (2010), Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho (2006), Mestre em Geografia - Produção de Espaço e Meio Ambiente pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2012) e Doutor em Engenharia Agrícola pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná (2017). Atualmente é professor adjunto da Universidade Tecnológica Federal do Paraná. E-mail: [email protected]

  • Renan Eliézer Heckler, Universidade Tecnológica Federal do Paraná
    Engenheiro Ambiental graduado pela Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Francisco Beltrão. E-mail: [email protected]
  • Wagner de Aguiar, UFTPR

    Possui Graduação em Tecnologia em Química Industrial (2003), graduação em Engenharia Ambiental (2010), Mestrado em Geografia (2012) e Doutorado em Engenharia Agrícola (2017). É Professor do Departamento de Engenharia Ambiental da UTFPR Campus Francisco Beltrão, atuando na área de Gestão e Conservação de Recursos Hídricos. E-mail: [email protected]

  • Jairo Afonso Henkes, UNISUL/UMINHO

    Doutorando em Geografia (UMinho, 2019). Mestre em Agroecossistemas (UFSC, 2006). Especialista em Administração Rural (UNOESC, 1997). Engenheiro Agrônomo (UDESC, 1986). Professor dos Cursos de Ciências Aeronáuticas, Administração, Engenharia Ambiental, do CST em Gestão Ambiental e do Programa de Pós Graduação em Gestão Ambiental da Unisul.  E-mail: [email protected]

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Publicado

2019-10-03

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A GESTÃO E A TOXICIDADE DOS RESÍDUOS LÍQUIDOS EM EMPRESAS DE REPARAÇÃO AUTOMOTIVA. (2019). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 8(3), 26-43. https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e3201926-43

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