PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DA CASTANHA DO BRASIL: ECONOMIA E DISPONIBILIDADE FINANCEIRA (SUBSISTÊNCIA DAS FAMÍLIAS RESIDENTES EM RESERVAS EXTRATIVISTAS)
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v4e22015413-428Palavras-chave:
castanha do Brasil, extrativistas, reserva extrativista, rendaResumo
O estudo tem como objetivo realizar uma verificação do tempo médio em dias que as famílias residentes em duas reservas extrativistas conseguem manter suas necessidades básicas de subsistência a partir da renda obtida apenas com a coleta e comercialização da castanha do Brasil (CDB). O total da amostra selecionada foi de 50 famílias que fazem parte de uma classe. Trabalhou-se com um percentual de 1,96% dessa amostra, o nível de confiança escolhido é de 95%, e o desvio padrão populacional da variável a ser estudada é 0,2; o valor crítico em relação ao grau de confiança é de 2. Dessa forma, utilizou-se para determinação do dimensionamento do tamanho da amostra o instrumental para estimar a proporção de populações finitas para cada reserva extrativistas, o que apontou para uma amostra de 11 famílias na reserva extrativista Rio Ouro Preto (REROP) e de 15 na Reserva Extrativista Chico Mendes (RECM), totalizando 26 famílias pesquisadas. Os resultados obtidos apontaram que na RECM que 93,5% das famílias conseguem manter com a produção da CDB por 120 dias; na REROP 30 dias foi o tempo médio apontado para 63% das famílias sobreviverem apenas da CDB. Muitos são os problemas relacionados a geração de renda apenas da coleta extrativa da CDB, para algumas comunidades há por enquanto um potencial de escala produtiva, como é o caso da RECM, em outros casos esse potencial por questões naturais chegou ao fim, uma alternativa para a reserva REROP é diversificar o tipo de produção e com isso conseguir melhorar a renda das famílias.Downloads
Publicado
2015-10-09
Edição
Seção
Artigos
Licença
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Como Citar
PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DA CASTANHA DO BRASIL: ECONOMIA E DISPONIBILIDADE FINANCEIRA (SUBSISTÊNCIA DAS FAMÍLIAS RESIDENTES EM RESERVAS EXTRATIVISTAS). (2015). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 4(2), 413-428. https://doi.org/10.19177/rgsa.v4e22015413-428