PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DA CASTANHA DO BRASIL: ECONOMIA E DISPONIBILIDADE FINANCEIRA (SUBSISTÊNCIA DAS FAMÍLIAS RESIDENTES EM RESERVAS EXTRATIVISTAS)

Autores

  • Marcelo Augusto M. Barbosa Faculdade São Lucas
  • Artur Souza Moret Universidade Federal de Rondônia - UNIR GPERS - Grupo de Pesquisa em Energia Renováveis e Sustentáveis

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v4e22015413-428

Palavras-chave:

castanha do Brasil, extrativistas, reserva extrativista, renda

Resumo

O estudo tem como objetivo realizar uma verificação do tempo médio em dias que as famílias residentes em duas reservas extrativistas conseguem manter suas necessidades básicas de subsistência a partir da renda obtida apenas com a coleta e comercialização da castanha do Brasil (CDB). O total da amostra selecionada foi de 50 famílias que fazem parte de uma classe. Trabalhou-se com um percentual de 1,96% dessa amostra, o nível de confiança escolhido é de 95%, e o desvio padrão populacional da variável a ser estudada é 0,2; o valor crítico em relação ao grau de confiança é de 2. Dessa forma, utilizou-se para determinação do dimensionamento do tamanho da amostra o instrumental para estimar a proporção de populações finitas para cada reserva extrativistas, o que apontou para uma amostra de 11 famílias na reserva extrativista Rio Ouro Preto (REROP) e de 15 na Reserva Extrativista Chico Mendes (RECM), totalizando 26 famílias pesquisadas. Os resultados obtidos apontaram que na RECM que 93,5% das famílias conseguem manter com a produção da CDB por 120 dias; na REROP 30 dias foi o tempo médio apontado para 63% das famílias sobreviverem apenas da CDB. Muitos são os problemas relacionados a geração de renda apenas da coleta extrativa da CDB, para algumas comunidades há por enquanto um potencial de escala produtiva, como é o caso da RECM, em outros casos esse potencial por questões naturais chegou ao fim, uma alternativa para a reserva REROP é diversificar o tipo de produção e com isso conseguir melhorar a renda das famílias.

Biografia do Autor

  • Marcelo Augusto M. Barbosa, Faculdade São Lucas
    Graduado em Administração- Faculdade São Lucas (2000- 2003) Pós Graduado: Especialização em Metodologia do Ensino - Faculdade São Lucas (2004-2005) Pós Graduado: Especialização em Gestão Empresarial Estratégica - EDUCON (2004-2006) Pós Graduado: Mestrado em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Rondônia (2009-2011). Servidor Público Estatutário - IPAM - Instituto de Previdência e Assistência Servidores de Porto Velho - RO (1994- ) Professor titular da Faculdade São Lucas (2005- ) Coordenador do Curso de Administração da Faculdade São Lucas (2013 - ). Graduando em Ciências Sociais - Universidade Metodista de São Paulo (2013- ) Tem experiência na área de Administração, com ênfase em Planejamento Empresarial, Responsabilidade Social, Gestão da Informação, Métodos e Técnicas de Pesquisa.
  • Artur Souza Moret, Universidade Federal de Rondônia - UNIR GPERS - Grupo de Pesquisa em Energia Renováveis e Sustentáveis
    Possui graduação em Física pela Universidade Federal Fluminense, mestrado em Ensino de Ciências (Modalidade Física e Química) pela Universidade de São Paulo e doutorado em Planejamento de Sistemas Energéticos pela Universidade Estadual de Campinas. Atualmente é professor do Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente da Fundação Universidade Federal de Rondônia, em níveis de Mestrado e Doutorado. Tem experiência na área de planejamento em Energia Elétrica, com ênfase em Geração da Energia Elétrica com biomassa locais, atuando principalmente nos seguintes temas: geração descentralizada, fontes renováveis, energias alternativas, planejamento de sistemas descentralizados de energia elétrica, eficiência energética, cadeias produtivas de biomassa energéticas.

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Publicado

2015-10-09

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

PRODUÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO DA CASTANHA DO BRASIL: ECONOMIA E DISPONIBILIDADE FINANCEIRA (SUBSISTÊNCIA DAS FAMÍLIAS RESIDENTES EM RESERVAS EXTRATIVISTAS). (2015). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 4(2), 413-428. https://doi.org/10.19177/rgsa.v4e22015413-428

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