A PEGADA ECOLÓGICA DAS FIBRAS TÊXTEIS LIGNOCELULÓSICAS PRODUZIDAS NA REGIÃO AMAZÔNICA – JUTA E MALVA

Autores

  • Igor Oliveira Universidade Federal do Amazonas
  • Andressa Oliveira Universidade Estadual de Londrina - UEL
  • João Melo Filho Universidade Federal do Amazonas - UFAM
  • Berenice Toralles Universidade Estadual de Londrina - UEL

DOI:

https://doi.org/10.59306/rgsa.v11e202239-54

Palavras-chave:

Fibras, Naturais, Pegada Ecológica, Sustentabilidade

Resumo

Tecnologias verdes vem sendo aplicadas devido a questões ambientais e de sustentabilidade. Neste contexto, as fibras naturais são uma excelente alternativa ecológica às fibras sintéticas. Entre as fibras naturais cultivadas no Brasil, a produção de fibras de juta (Corchorus capsularis L.) e malva (Urena lobata L.) recebem destaque nos estados do Amazonas e Pará. O objetivo deste estudo é identificar de forma qualitativamente a emissão de dióxido de carbono emitido pelos processos utilizados na produção das fibras de juta e malva produzidas no Brasil em 2020, em comparação com os processos adotados na Ásia. De acordo com os dados obtidos, verificou que os processos brasileiros emitem menos dióxido de carbono, do que os processos adotados na Ásia. Pois no Brasil não inclui fatores relacionados ao uso de subprodutos como fertilizantes e pesticidas, os principais subprodutos responsáveis pela emissão de dióxido de carbono. Dessa forma, acredita-se que a produção brasileira de fibras de juta e malva tem menor pegada ecológica, em comparação as fibras produzidas na Ásia.

Biografia do Autor

  • Igor Oliveira, Universidade Federal do Amazonas

    Professor do Departamento de Engenharia Civil da Universidade Federal do Amazonas - UFAM. Possui graduação e mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Amazonas, nos anos de 2010 e 2013, respectivamente. Ministra disciplinas nas áreas de Sistemas Estruturais e Mecânica das Estruturas. Tem experiência profissional nas áreas de projetos estruturais e geotécnicos. Desenvolve pesquisas na linha de materiais compósitos cimentícios estruturais reforçados com fibras naturais. Atualmente é doutorando em Engenharia Civil na Universidade Estadual de Londrina (2020-2023).

  • Andressa Oliveira, Universidade Estadual de Londrina - UEL

    Discente do Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Londrina desde 2021, na área de Concentração em Metodologia de Projeto em Arquitetura e Urbanismo. Bolsista pelo Programa de Apoio a Pós-Graduandos Fora do Estado do Amazonas da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM). Membro do Grupo de Pesquisa em Desenvolvimento de novos materiais, produtos e elementos construtivos para a construção em madeira na Universidade Estadual de Londrina. Graduada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Federal do Amazonas em 2020 e onde participou do projeto de Iniciação Cientifica em 2018.

  • João Melo Filho, Universidade Federal do Amazonas - UFAM

    Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Piauí (2002), mestrado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2005) e doutorado em Engenharia Civil pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2012). Atualmente é professor adjunto da Universidade Federal do Amazonas. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Estruturas de Concreto, atuando principalmente nos seguintes temas: materiais compósitos, matrizes cimentícias e fibras vegetais.

  • Berenice Toralles, Universidade Estadual de Londrina - UEL

    Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Católica de Pelotas (1982), mestrado em Engenharia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1986) e doutorado em Enginyeria de Camins Canals i Ports - Universitat Politècnica de Catalunya - Barcelona Tech (1996). Atualmente é professor associado s da Universidade Estadual de Londrina. Tem experiência na área de Engenharia Civil, com ênfase em Materiais e Componentes de Construção, atuando principalmente nos seguintes temas: concretos e argamassas especiais; patologia das construções; materiais sustentáveis e habitações de interesse social.

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Publicado

2022-10-14

Como Citar

A PEGADA ECOLÓGICA DAS FIBRAS TÊXTEIS LIGNOCELULÓSICAS PRODUZIDAS NA REGIÃO AMAZÔNICA – JUTA E MALVA. (2022). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 11, 39-54. https://doi.org/10.59306/rgsa.v11e202239-54

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