Literatura e pensamento: linguagens do limite
DOI:
https://doi.org/10.19177/prppge.v4e02011155-172Palavras-chave:
Literatura, Filosofia, Experiência-limite, Experiência de pensamentoResumo
O artigo reflete sobre o papel da literatura na prática da Filosofia com Crianças, mas poderíamos estendê-lo também a qualquer outra prática que problematize o encontro da literatura com a experiência de pensar ou com a filosofia. Tendo como ponto de partida o pensamento de Michel Foucault em torno da loucura e sua relação com a literatura, explora-se a proximidade do espaço literário - como experiência-limite que questiona e desestabiliza os sentidos estabelecidos - com a filosofia. Nesse caráter transgressor do limite da experiência ordinária encontra-se a absoluta pertinência de um texto literário numa prática que pretende transformar-se numa experiência de pensamento. O argumento é auxiliado pelos conceitos de “fronteira indômita”, de Graciela Montes, e de “ambiguidade” e “desobrar”, de Maurice Blanchot.Downloads
Publicado
2011-11-22
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Seção
Artigos
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