“NÃO, NÃO MATE A BRUXA! ELA É NOSSA AMIGUINHA!”: ENTRADA, ACEITAÇÃO E PARTICIPAÇÃO NA CULTURA DE PARES EM UMA EXPERIÊNCIA DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM EDUCADÇÃO INFANTIL

Autores

  • Lenira Haddad UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL)
  • Luana Maria Moreira dos Santos UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL)

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v9e15201524-43

Palavras-chave:

Brincadeira, Adulto Atípico, Educação Infantil, Estágio Supervisionado.

Resumo

Este artigo reflete sobre os caminhos percorridos por uma estagiária do curso de Pedagogia da UFAL para alcançar a condição de adulto atípico, termo utilizado por Corsaro (2005) para se referir a uma postura não adultocêntrica de adentrar o universo infantil. A reflexão contempla tanto as estratégias adotadas como os equívocos cometidos durante os episódios de brincadeira. É realizada com base em análise de seis episódios de brincadeira recortados do relatório de estágio, que registra o desenvolvimento de um projeto de intervenção com uma turma de crianças de 3 a 4 anos em uma instituição de Educação Infantil da universidade (SANTOS, 2013). Para a sua fundamentação teórica são utilizados os estudos de Corsaro (2005, 2011) e Brougère (1998, 2008). Os episódios evidenciam como, aos poucos, as crianças inserem a estagiária em suas ações e a aceitam como adulto atípico, permitindo que ela participe de suas rotinas de brincadeiras e comungue de suas culturas de pares.

Biografia do Autor

  • Lenira Haddad, UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS (UFAL)
    Centro de Educação

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Publicado

2015-06-30