A MENINA DE OYÁ
CONTRIBUIÇÕES DECOLONIAIS E INCLUSIVAS AO AMBIENTE ESCOLAR
DOI:
https://doi.org/10.59306/poiesis.v16e292022183-201Palavras-chave:
Infância, Candomblé, Educação, Racismo, InclusãoResumo
O objetivo deste ensaio é procurar afirmar o candomblé como uma comunidade de saber, pautada em matizes e ancestralidades africanas, (re)inventada nas brechas e fissuras de um Brasil colonial violado, extrativista e expropriador de humanidades negadas a povos e culturas que foram extirpadas de seus territórios e escravizadas à revelia. E, nesse sentido, passível de contribuir com o ambiente escolar, orientado por princípios antirracistas, inclusivos e decoloniais. A discussão inspira-se na outridade possível a partir da narrativa de uma jovem, nascida e educada em um terreiro de candomblé, em ocasião de encontros narrativos durante os meses de janeiro e fevereiro de 2022, na cidade de Campinas-SP, para uma pesquisa de doutorado em Educação, em andamento. Frente à necessidade de afirmar a sua existência na escola, no início de sua escolarização, a jovem ressignifica a experiência de si e, quiçá, dos outros, ao dialogar e partilhar sua cosmopercepção com seus pares.
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