A MENINA DE OYÁ

CONTRIBUIÇÕES DECOLONIAIS E INCLUSIVAS AO AMBIENTE ESCOLAR

Autores

  • Mariana Semião de Lima UNICAMP - Doutoranda no Programa de Pós Graduação em Educação, Brasil
  • Norma Silvia Trindade de Lima UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, Brasil

DOI:

https://doi.org/10.59306/poiesis.v16e292022183-201

Palavras-chave:

Infância, Candomblé, Educação, Racismo, Inclusão

Resumo

O objetivo deste ensaio é procurar afirmar o candomblé como uma comunidade de saber, pautada em matizes e ancestralidades africanas, (re)inventada nas brechas e fissuras de um Brasil colonial violado, extrativista e expropriador de humanidades negadas a povos e culturas que foram extirpadas de seus territórios e escravizadas à revelia. E, nesse sentido, passível de contribuir com o ambiente escolar, orientado por princípios antirracistas, inclusivos e decoloniais. A discussão inspira-se na outridade possível a partir da narrativa de uma jovem, nascida e educada em um terreiro de candomblé, em ocasião de encontros narrativos durante os meses de janeiro e fevereiro de 2022, na cidade de Campinas-SP, para uma pesquisa de doutorado em Educação, em andamento. Frente à necessidade de afirmar a sua existência na escola, no início de sua escolarização, a jovem ressignifica a experiência de si e, quiçá, dos outros, ao dialogar e partilhar sua cosmopercepção com seus pares.

Biografia do Autor

  • Norma Silvia Trindade de Lima, UNICAMP - Universidade Estadual de Campinas, Brasil

    Brasil.

    Docente na Faculdade de Educação da Unicamp, Departamento de Ensino e Práticas Culturais - DEPRAC, Grupo de Pesquisa em Educação, Linguagem e Práticas Culturais - PHALA, Linha de pesquisa Educação e Arte do PPGE da Unicamp.

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Publicado

2022-07-05

Edição

Seção

Dossiê Temático