ESTUDO DE CASO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA DO LAGO DA PEDRA BRANCA, PALHOÇA, SC
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v10e42021345-360Palavras-chave:
Qualidade da água, química ambiental, parâmetros físico, químicos e biológicosResumo
Localizado a 15 quilômetros do centro de Florianópolis, o município de Palhoça, o bairro Pedra Branca, se destaca dos demais bairros por ter sido planejado no final da década de 90, buscando o equilíbrio entre a ocupação urbana, qualidade de vida e respeito ao meio ambiente. Iniciou pela transformação de uma fazenda familiar, e atualmente atrai pessoas de diversas regiões por apresentar opções de convivência e lazer para as pessoas de todas as idades que podem desfrutar dos parques, praças, lagos e áreas de descanso a céu aberto. Em maio de 2019, a associação de moradores do bairro, detectou a mortandade de patos que viviam no entorno do lago Pedra Branca e através de análises, foi detectada a presença na água da bactéria responsável pela mortandade dos patos, Clostridium spp (botulismo). Amostras de água foram coletadas no Lago Pedra Branca e realizadas análise de pH, turbidez, oxigênio dissolvido (OD), demanda bioquímica de oxigênio (DBO), fósforo, nitrogênio amoniacal, nitrito, nitrato e coliformes termotolerantes. As amostras foram coletadas seguindo o guia de coleta e preservação de amostras da CETESB e analisadas de acordo com a metodologia descrita pelo Standard Methods of Examination of Water and Wastewater (ALPHA, 2012). Os valores de pH, turbidez, oxigênio dissolvido, nitrito e nitrato se
apresentaram dentro da faixa recomendada pela Resolução CONAMA 357/2005. Entretanto, para os parâmetros DBO, fósforo, nitrogênio amoniacal e coliformes termotolerantes, os valores se apresentaram acima dos limites máximos permitidos, onde o uso se aplica a recreação de contato primário, sugerindo uma possível contaminação por matéria orgânica e/ou efluentes domésticos. Com objetivo de fornecer à comunidade uma forma de tratamento e prevenir o surgimento de novas doenças, acarretando na mortandade de novos animais ali residentes, bem como o impedimento de utilização do lago como fonte de lazer, foram realizados testes de aeração forçada nas amostras de água coletadas, e os resultados obtidos ficaram condizentes com uma água doce Classe 1, própria para recreação de contato primário.
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