O espetáculo e a falência democrática no cenário pandêmico

a recusa ao multilateralismo e a banalização da tragédia pelo Estado brasileiro

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29293/rdfg.v8i01.340

Palavras-chave:

Democracia. Espetáculo. Multilateralismo. Pandemia. Soberania.

Resumo

OBJETIVO: Perceber como o cenário da espetacularização política pode acarretar uma falência democrática e se, como e por que o Brasil passa por uma falência democrática.

MÉTODO: Para realização dessa pesquisa, utiliza-se o método hermenêutico-filosófico.

RELEVÂNCIA/ORIGINALIDADE: O momento excepcional de pandemia pela disseminação do vírus SARS-COV-2 refletiu diretamente nas políticas multilaterais e nacionais a serem adotadas no que tange a contenção do vírus. Por isso, é essencial observar como, se, e por que as políticas empregadas no Brasil nesse cenário podem ocasionar uma falência democrática, para assim procurar meios de impedir tal falência.

RESULTADOS: Nota-se uma falência democrática, lenta e gradual, ocorrendo no Brasil que se agrava no espetáculo banalizado da pandemia da doença COVID-19.

CONTRIBUIÇÕES TEÓRICAS/METODOLÓGICAS: Para realização dessa pesquisa, emprega-se os conceitos de espetáculo apresentados por Mário Vargas Llosa em “A Civilização do Espetáculo”, a percepção de falência democrática demonstrado por Steven Levitsky e Daniel Ziblatt em “Como as Democracias Morrem”, e se analisa o fenômeno da pandemia à luz de noções de Teoria do Estado, Direito Internacional Público, Direitos Humanos e geopolítica.

Biografia do Autor

  • Júlia Souza Luiz, Faculdade de Direito de Vitória (FDV), Vitória, ES, Brasil.

    Graduanda em Direito pela FDV com mobilidade acadêmica para a Faculdade de Direito da Universidade Nova de Lisboa. Membro do Grupo de Pesquisa Teoria Crítica do Constitucionalismo.

  • Nelson Camatta Moreira, Faculdade de Direito de Vitória (FDV), Vitória, ES, Brasil.

    Pós-doutor em Direito pela Universidad de Sevilla (bolsa CAPES). Pós-doutor em Direito em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (Unisinos). Doutor em Direito pela Unisinos, com estágio anual na Universidade de Coimbra (bolsa CAPES). Mestre em Direito pela Unisinos (bolsa CAPES). Professor do Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu (doutorado e mestrado) e da graduação em Direito da Faculdade de Direito de Vitória (FDV-ES). Líder do Grupo de Pesquisa CNPq Teoria Crítica do Constitucionalismo, da FDV. Líder do Grupo de Estudos Direito e Psicanálise (FDV-ES/Escola Lacaniana de Psicanálise de Vitória). Profesor Invitado, adjunto al Programa Academic Visitor de la Facultad de Derecho de la Universidad de Sevilla. Miembro del Grupo de Investigación Antagónicos de la Facultad de Derecho de la Universidad de Sevilla. Colaborador en Seminarios con la Cátedra Abierta de Derecho y Literatura de la Universidad de Málaga. Membro Honorário e Vice-presidente da Rede Brasileira Direito e Literatura (RDL). Coordenador do Projeto de Extensão Café, Direito e Literatura (FDV-ES). Ex-diretor da Escola Superior de Advocacia do Espírito Santo (OAB-ESA/ES), triênio 2010-2012. Ex-professor da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS). Ex-coordenador adjunto do IPA-Metodista (IPA-RS), 2005.

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Publicado

2021-07-10

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

O espetáculo e a falência democrática no cenário pandêmico: a recusa ao multilateralismo e a banalização da tragédia pelo Estado brasileiro. Revista de Direito da Faculdade Guanambi, Guanambi, v. 8, n. 01, p. e340, 2021. DOI: 10.29293/rdfg.v8i01.340. Disponível em: https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/RDFG/article/view/13948.. Acesso em: 4 jul. 2024.