Crises da modernidade e organização técnica do trabalho, do consumo e da cidade

Autores

DOI:

https://doi.org/10.29293/rdfg.v5i01.224

Resumo

O tema do artigo é o fundamento da modernidade e seu projeto civilizatório expandido ao mundo pela colonização e pela globalização. O objetivo central é analisar como o fundamento moderno fundou um modelo de civilização por meio de revoluções e como entrou em crise. Por que as crises do fundamento moderno e de seu projeto civilizatório estão sendo interpretadas apenas no sentido neoliberal reformista? Não há outros caminhos? O desafio de nossa época é interpretar a crise do fundamento moderno denunciando sua lógica unitária, universal e normativa e propor alternativas inclusivas. O referencial teórico é a hermenêutica filosófica e a metodologia é a fenomenologia hermenêutica. A principal conclusão é a de que o projeto moderno desembocou numa civilização técnica, na qual organiza tecnicamente (toyotismo) o trabalho, o consumo e a cidade, esquecendo de suas outras promessas de liberdade e de felicidade. Todas as reformas neoliberais trabalhistas, previdenciárias, da saúde, consumeristas e urbanas indicam o predomínio da civilização técnica.

Biografia do Autor

  • Fabrício Carlos Zanin, Universidade Federal do Tocantins (UFT), Tocantinópolis, TO, Brasil.

    Graduação em Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS-2004) e mestrado em Filosofia do Direito pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS-2007). Especialização Lato Sensu em Didática e Metodologia do Ensino Superior pelo Centro Universitário Luterano de Ji-Paraná (CEULJI/ULBRA - 2009). Atualmente é professor efetivo da Universidade Federal do Tocantins (UFT), no Curso de Direito do Campus de Tocantinópolis-TO.

  • Fábio César Costa Júnior, Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS), Palmas, TO, Brasil.

    Graduando em Direito pela UNITINS. Membro do Grupo de Pesquisa “Direito e Arte”na UNITINS.

  • Matheus Ferreira Pacheco, Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS), Palmas, TO, Brasil.

    Graduando em Direito pela UNITINS. Membro do Grupo de Pesquisa “Direito e Arte”na UNITINS.

  • Vico Barbosa Cosson, Universidade Estadual do Tocantins (UNITINS), Palmas, TO, Brasil.

    Graduando em Direito pela UNITINS. Membro do Grupo de Pesquisa “Direito e Arte”na UNITINS.

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Publicado

2018-07-31

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

Crises da modernidade e organização técnica do trabalho, do consumo e da cidade. Revista de Direito da Faculdade Guanambi, Guanambi, v. 5, n. 01, p. 201–225, 2018. DOI: 10.29293/rdfg.v5i01.224. Disponível em: https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/RDFG/article/view/13894.. Acesso em: 22 jul. 2024.