A “quebra” de 1933 na teoria de Carl Schmitt

Autores

  • Ingeborg Maus Universidade Johann Wolfgang Goethe, Alemanha.

DOI:

https://doi.org/10.29293/rdfg.v4i2.179

Resumo

Resumo: Uma interpretação da teoria de Carl Schmitt, que assumiu uma completa reviravolta de suas intenções, depois de 1933, ganhou relevância, contudo de demonstra equivocada. A tentativa de interpretar a teoria de Schmitt como uma sequência de descontinuidades abruptas revela uma falha na percepção da continuidade no desenvolvimento social real antes e depois de 1933.A diferença potencial entre a autocompreensão do autor e a intenção objetiva de seu trabalho dificilmente é reconhecida no reducionismo biográfico, de modo que se acredita que seja possível encontrar a “chave” para o trabalho de Schmitt em seus registros diários, suas declarações empáticas ao catolicismo e suas opiniões sobre a política. Desta maneira, a teoria de Schmitt é, ou reduzida a uma opinião baseada em teologia política, ou entendida como um buraco em termos de sua relação com o Nacional Socialismo.

Biografia do Autor

  • Ingeborg Maus, Universidade Johann Wolfgang Goethe, Alemanha.

    Professora Titular de Ciência Política da Universidade Johann Wolfgang Goethe, de Frankfurt am Main.

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Publicado

2018-07-29

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

A “quebra” de 1933 na teoria de Carl Schmitt. Revista de Direito da Faculdade Guanambi, Guanambi, v. 4, n. 02, p. 04–26, 2018. DOI: 10.29293/rdfg.v4i2.179. Disponível em: https://portaldeperiodicos.animaeducacao.com.br/index.php/RDFG/article/view/13888.. Acesso em: 22 jul. 2024.