Inclinações, desejos, sensações: considerações a partir da filosofia e educação prática de Kant

Autores

  • Renata Cristina Lopes Andrade Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (UNESP)

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v4e0201124-38

Palavras-chave:

Kant, Inclinação, Valor moral, Educação

Resumo

O presente trabalho pretende abordar o espaço das inclinações humanas no interior da Filosofia Prática de Kant, bem como observar de que modo a Educação, segundo a visão kantiana, se posiciona nessa questão. Almejamos abordar o tema das inclinações humanas (sensações, paixões, apetites), em particular, nas obras Fundamentação da metafísica dos Costumes e Crítica da razão prática. Posteriormente, buscar possíveis relações com as considerações realizadas por Kant acerca do ambiente das inclinações nas preleções Sobre a Pedagogia. Uma tentativa de, primeiro, evidenciar a complementaridade das obras que constituem a filosofia prática de Kant (tendo em vista sua arquitetura, arranjo e divisão) e, segundo, encarar a alegação de que a filosofia moral de Kant requer a inteira supressão das inclinações (de toda e qualquer inclinação) para que a ação do homem possa ter o seu autêntico valor moral. Nesse sentido, tem-se a moral kantiana enquanto rigorosa, insensível ou vazia.

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Publicado

2011-11-22

Edição

Seção

Artigos