GRANDES CLÁSSICOS EM VERSÕES MINI: O CASO DE O LIVRO DA SELVA, DE RUDYARD KIPLING

Autores

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v12e0201890-105

Palavras-chave:

Literatura para a infância, Clássicos, Adaptações para pré-leitores, Livro da Selva

Resumo

Uma das tendências contemporâneas da literatura para a infância consiste no boom de edições nascidas da transformação de narrativas clássicas universais, quer pertencentes ao acervo tradicional oral, quer de autor, muitas até originalmente publicadas, não tendo como destinatário extratextual, o leitor infanto-juvenil. Predominam objectos adaptados, com uma nova roupagem e cuja configuração verbal, visual e gráfica, denunciando uma intencional interactividade, sensorialidade e ludicidade, faz prever um receptor coincidente com a criança que ainda não lê ou que dá os primeiros passos na leitura. A História da recepção da obra O Livro da Selva (1894), de Rudyard Kipling (Bombaim, Índia 1865-Londres, Reino Unido, 1936) e, muito particularmente, os cinco volumes que compõem o corpus textual deste estudo, adaptações para pré-leitores do clássico em pauta, atestam a linha criativa enunciada, revestindo-se de particular relevância na primeira infância.

Biografia do Autor

  • Sara Raquel Duarte Reis da Silva, Instituto de Educação - Universidade do Minho

    Doutorada e Pós-Doutorada em Literatura para a Infância;

    Professora Auxiliar do Departamento de Estudos Integrados de Literacia, Didáctica e Supervisão - Instituto de Educação - Universidade do Minho

    Investigadora (membro efectivo) do Centro de Investigação em Estudos da Criança.

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Publicado

2018-10-10