Da ética do dever-ser a ética do diálogo

Autores

  • Wellington Lima Amorim
  • Sérgio Ricardo Gacki

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v4e7201165-78

Palavras-chave:

Hermenêutica, Ética, Dever-ser

Resumo

Este artigo tem o objetivo de demonstrar a aparente contradição do pensamento hegeliano. A tentativa de Hegel é unir a substância de Espinosa com o “Eu” de Kant, ou seja, necessidade e contingência. Como sabemos este projeto é inacabado, e um operador modal, ou seja, um dever-ser cósmico mais fraco que o dever-ser kantiano perpassando todo o sistema, não resolve esta questão. Refletir sobre esta problemática nos conduz ao conceito de ética do diálogo em Gadamer sendo possível nos levar em direção a uma estrutura ética intersubjetiva. Portanto, deve-se postular tal questão "ab initio” para justificar o caminho da presente argumentação, que ao reconhecer essa dimensão de encontro do humano, defende o diálogo hermenêutico como cerne dessa estrutura ética. Em Gadamer existe um convite para um reconhecimento do que esta em jogo: o diálogo. No horizonte da perspectiva hermenêutica, o diálogo constitui-se em uma práxis, uma postura fundamentalmente ética.

Biografia do Autor

  • Wellington Lima Amorim
    Dr em Ciências Humanas – Prof. Universidade Federal do Maranhão
  • Sérgio Ricardo Gacki
    Dr em Educação – Prof. Complexo Superior de Ensino de Cachoeirinha do RS

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Publicado

2011-06-30

Edição

Seção

Artigos Temáticos