A educação natural enquanto fundamento filosófico para educação de Lucílio e Emílio

Autores

  • Almir Paulo dos Santos

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v4e7201138-56

Palavras-chave:

Educação Natural, Rousseau, Sêneca, Infância e Ética

Resumo

O trabalho tem a pretensão de aproximar o segundo livro de Emílio em Rousseau com as Cartas a Lucílio de Sêneca, tentando conectar o sentido ético da “condição humana” a uma “ordem natural”. O núcleo central da educação natural repousa no fortalecimento do corpo e no refinamento dos sentidos e, para justificá-lo, Rousseau recorre à tradição antiga, incorporando em seu projeto de educação natural aspectos ético-cosmológicos bem definidos daquela tradição. Sêneca justifica tal inserção em um determinado mundo, onde o ser humano participa pela virtude e moralidade, ordenado pela condição natural. A natureza torna-se a questão central, para Rousseau educar Emílio seu aluno fictício e Sêneca a Lucílio. O autodomínio é condição fundamental para a inserção na ordem das coisas, como enfrentar os vícios que corrompem a “alma” humana.

 

 

Biografia do Autor

  • Almir Paulo dos Santos

    Licenciado em Filosofia – Mestre em Educação – UPF – Passo Fundo RS – NUPEFE e Doutorando em Educação – UNISINOS - São Leopoldo RS – Grupo de Pesquisa OBSERVATÓRIO DA EDUCAÇÃO - 2011 [email protected]

Downloads

Publicado

2011-06-30

Edição

Seção

Artigos Temáticos