ENSINO MÉDIO E FORMAÇÃO HUMANA: QUANDO A INOVAÇÃO SE APRESENTA COMO RETROCESSO

Autores

  • Lorene Figueiredo Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v10e17201654-84

Palavras-chave:

Reformas Curriculares, Trabalho Docente, Estado de Minas Gerais.

Resumo

O artigo discute as reformas curriculares em Minas Gerais, alinhado ao programa nacional Ensino Médio Inovador dentro do Pacto Nacional pelo fortalecimento do Ensino Médio, desde 2012. Apresentam-se como a maior alteração no currículo já proposta pelo governo mineiro. Justificam-se pela necessidade de modernizar o ensino e adequá-lo à participação na sociedade do conhecimento. No entanto, identificamos o rebaixamento geral da formação básica e clássica dos alunos das escolas públicas e um processo de diferenciação que se acentua entre os alunos de turnos diferentes. Além disso, o impacto sobre o trabalho docente apresenta-se como a formação no trabalho de um professor de novo tipo, flexível; o trabalho realizar-se-á com o aprofundamento da alienação. As motivações, impactos, alterações e possíveis resultados são igualmente analisados.

 

Biografia do Autor

  • Lorene Figueiredo, Universidade Federal Fluminense

    Doutora em Políticas Públicas, Mestra em Educação, Bacharel e Licenciada em História. Professora da Universidade Federal Fluminense. Integrante do Coletivo de Politica Educacional sediado na Universidade Federal de Juiz de Fora, do Coletivo de Educação e Marxismo sediado na Universidade Federal do Rio de Janeiro e do Centro de Pesquisa em Educação, Marxismo e Formação Humana, no Instituto do Noroeste Fluminense, da Universidade Federal Fluminense. 

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Publicado

2016-08-12