RECREIO ESCOLAR: ESPAÇO E TEMPO DE PRODUÇÃO DE INTERAÇÕES INFANTIS

Autores

  • Caroline Braga Michel Universidade Federal de Pelotas
  • Méri Rosane Santos Silva FURG
  • Alessandra Amaral Silveira UFPel

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v9e15201598-116

Palavras-chave:

Relações de poder, Recreio, Interações infantis.

Resumo

Este artigo busca analisar, a partir do espaço e tempo de um recreio escolar, como se estabeleciam as relações de poder entre as crianças; isto é, como as interações infantis eram postas em funcionamento pelas próprias crianças – de forma geral -, e problematizar o recreio enquanto um momento tido como livre e que, por isso, as ações infantis seriam ali intensificadas. Os dados foram capturados a partir da prática de bricolagem, onde se fez fundamental o diálogo entre algumas ferramentas, como o diário de campo, os registros fotográficos, as conversas-entrevistas e observações. Durante as observações foi possível perceber que tanto o recreio como as interações infantis são atravessadas pela ordem disciplinar; logo, as ações dos sujeitos infantis não são isentas de intencionalidade e de poder. Elas vão sendo colocadas em funcionamento a partir da operacionalização de alguns instrumentos disciplinares, como a sanção, a vigilância e o exame. 

Biografia do Autor

  • Caroline Braga Michel, Universidade Federal de Pelotas
    Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal de Pelotas.
  • Méri Rosane Santos Silva, FURG
    Profª Drª FURG - Instituto de Educação
  • Alessandra Amaral Silveira, UFPel
    Doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFPel

Downloads

Publicado

2015-06-30