ALFABETIZAÇÃO COMO APROPRIAÇÃO DA CULTURA ESCRITA
DOI:
https://doi.org/10.59306/poiesis.v17e322023201-222Palavras-chave:
Letramento;, Alfabetização;, Novos Estudos do Letramento;, Cultura escrita;, Prática pedagógicaResumo
O objetivo deste artigo é discutir uma noção de alfabetização como apropriação da cultura escrita. A discussão possui como fundamento teórico os referenciais antropológicos do letramento, a partir das contribuições do campo dos Novos Estudos do Letramento (NEL) e das formulações de Paulo Freire sobre alfabetização e cultura escrita. Como base empírica ancora-se nas produções realizadas no âmbito do Grupo de Pesquisa em alfabetização, Linguagem e Colonialidade (GPEALE). Problematiza a dicotomia estabelecida entre alfabetização e letramento no campo teórico e nas práticas pedagógicas, resultante de décadas de circulação desses conceitos em referenciais consolidados no país. Apresenta três exemplos de “eventos de alfabetização”, analisados etnograficamente e conclui que esses eventos, observadas em turmas de diferentes professoras, se constituem como possibilidades de ruptura da dicotomia, uma vez que as situações de escrita propostas implicam, simultaneamente, nos usos sociais e nos conhecimentos do sistema alfabético de escrita.
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