O PADRÃO DE USO DO SOLO EM TRÊS BACIAS HIDROGRÁFICAS DA ZONA URBANA DE ALTAMIRA - PA
DOI:
https://doi.org/10.59306/rgsa.v11e3202295-109Palavras-chave:
Igarapé Altamira, Igarapé Panelas, Igarapé Ambé, Rio Xingu, Vegetação Ripária, Uso e Cobertura do SoloResumo
O município de Altamira vem passando por um intenso processo de modificações no padrão de uso solo e nas dinâmicas socioambientais, e teve início com a abertura da BR-230, a Rodovia Transamazônica, na década de 1970. Inicialmente as mudanças do uso do solo se deram pela instalação das cidades, extração madeireira e cultivos agrícolas. Além desses impactos, observamos a instalação de grandes obras, como a construção da Usina Hidroelétrica de Belo Monte e a possível instalação de uma mineradora às margens do rio Xingu. Uma das mudanças visíveis no uso da terra é com relação a retirada da vegetação para a criação das cidades e consequente impermeabilização do solo. É comum a criação de cidades, próximo a corpos d’água, que geralmente são comumente utilizados como via de transporte, para o lazer, captação da água para abastecer grandes. Altamira não foge a essa realidade, a cidade está localizada a margens do rio Xingu, e dentro da área urbana é possível notar a presença de três igarapés. Deste modo o objetivo do estudo é realizar a análises do uso do solo nas três bacias hidrográficas presentes no município de Altamira – PA. Para a realização do estudo usamos foram usadas imagens landsat 8, disponíveis no geo catálogo do Ministério do Meio Ambiente – MMA. Foi realizada a classificação manual do uso do solo sobre a composição colorida imagem, distinguindo área antropizada, natural, água e zona urbana. As informações foram sintetizadas em mapas e as proporções calculadas. Observamos que existe um forte padrão de fragmentação nas bacias estudadas, onde mais de 50% da área é representada por matriz antrópica. A área urbana fica restrita às porções da foz dos igarapés, porém as cabeceiras apresentam grandes porções degradadas. O resultado demostra a necessidade de medidas que visem a recuperação das porções ciliares dessas bacias, especialmente nas porções mais baixas das bacias, atentando para o aumento da possibilidade de assoreamento dos corpos d’água e extinção dos recursos pesqueiros, pois a vegetação riparia é fonte alimento abrigo pra peixes e deve ser mantida preservada.
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