Galgar fronteiras, criar “pontes”, traçar “ruas” e itinerários: a construção social de sentidos nos espaços intersticiais da sala do Jardim de Infância pelas crianças

Autores

  • Manuela Ferreira

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v4e82011234-251

Palavras-chave:

crianças, espaços, práticas sociais, rotinas das culturas de pares.

Resumo

Subscrevendo pressupostos teóricos da Sociologia da Infância e socorrendo-se de contributos da Sociologia e Antropologia do Espaço, o presente artigo visa dar conta dos modos como as crianças no quotidiano da sala de um Jardim de Infância em Portugal foram atribuindo outras significações simbólicas àquele espaço institucional. A análise de descrições etnográficas das deslocações, paragens e demoras das crianças pelas várias áreas da sala, em ritmo balançado entre o nomadismo e a sedentarização, procura evidenciar aspectos menos perceptíveis das rotinas das culturas de pares instituídas em espaços intersticiais e com isso, chamar a atenção para algumas questões metodológicas relativas à observação das interacções infantis.

 


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Publicado

2011-12-30

Edição

Seção

Artigos Temáticos