CRITÉRIOS DE INGRESSO NO ENSINO SUPERIOR PELA VIA DA RESERVA DE VAGAS: UMA DISCUSSÃO SOB A LENTE DAS ENGENHARIAS

Autores

  • Daniele Rego Novaes Universidade Federal Fluminense
  • Hustana Maria Vargas Universidade Federal Fluminense

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v9e162015313-332

Palavras-chave:

Ações Afirmativas, Democratização, Ensino Superior, Engenharia

Resumo

O presente artigo oferece subsídios para uma discussão acerca dos critérios (cor, renda, origem escolar) que qualificam os candidatos a pleitear vagas via política de cotas, examinando o caso de um curso de elevado prestígio social em instituição altamente concorrida, o curso de Engenharia da UFRJ. Essa questão é examinada com base no perfil socioeconômico dos cotistas de quatro cursos de engenharia que ingressaram em dois desenhos distintos de política afirmativa de reserva de vagas: a política de autoria da própria instituição praticada em 2012 e a Lei de Cotas adotada pela UFRJ em 2013. À luz de referencial teórico oriundo da Sociologia da Educação, os resultados permitem a comparação entre essas duas políticas e problematizam as ações afirmativas quanto aos critérios utilizados. 

Biografia do Autor

  • Daniele Rego Novaes, Universidade Federal Fluminense
    Mestre em Educação pela Universidade Federal Fluminense ( 2014). Graduada em Pedagogia pela mesma instituição em 2005. Atualmente, atua como Técnica em assuntos Educacionais , exercendo a função de Coordenadora Acadêmica na Comissão Executiva dos Concursos de Acesso aos Cursos de Graduação da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).Possui experiência na área de Orientação Educacional. Área de Pesquisa: Educação Superior, Políticas Afirmativas, Democratização de Acesso.
  • Hustana Maria Vargas, Universidade Federal Fluminense
    Graduada em Ciências Sociais (UFMG, 1983) e em Direito (PUC-Minas, 1983), mestre em Ciências Jurídicas (PUC-Rio, 1988) e em Educação (PUC-Rio, 1998) e doutora em Ciências Humanas - Educação (PUC-Rio, 2008). Professora adjunta da Faculdade de Educação (FEUFF) e do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal Fluminense (PPGE-UFF). Vice-coordenadora do PPGE. Na mesma instituição, lidera o grupo de pesquisas "Laboratório sobre Acesso e Permanência na Universidade - LAP" e integra o CEDE (Centro de Estudos sobre Desigualdade e Desenvolvimento) e o PENESB (Programa de Educação sobre o Negro na Sociedade Brasileira). Participa, na UFRJ, do "Laboratório de pesquisa em ensino superior". Tem experiência na área de Sociologia, com ênfase em Sociologia da Educação, Sociologia das Profissões e Democratização do Ensino Superior.

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Publicado

2015-12-17