OS MODOS DA TRANSEXUALIDADE: ENTRELAÇAMENTOS DE GÊNERO E ORIENTAÇÃO SEXUAL

Autores

  • Tânia Mara Cruz Unisul
  • Tiago Zeferino dos Santos Graduado em História e mestrando em Educação/UNISUL, sob a orientação da Profa. Dra. Tânia Mara Cruz.

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v8e132014141-155

Palavras-chave:

Transexualidade, Gênero, Orientação Sexual.

Resumo

Este trabalho tem por objetivo analisar o processo de construção das identidades de gênero e orientação sexual de duas professoras[1] autodefinidas transexuais[2].  Para tanto realizou-se uma pesquisa qualitativa por meio de uma densa entrevista com roteiro semiestruturado. Em sínteses próprias, as entrevistadas explicitaram, em seus significados da transexualidade, semelhanças e diferenças entre si, em um processo de construção a partir: das referências presentes na mídia (televisão ou cinema); das experiências com a medicina e psicologia; e da participação nos movimentos sociais. Se o processo de reflexão identitária parece ser mutável, contínuo e inacabado, o que tem sido uma constante é o papel heteronormativo dos ambientes escolares, com todas as armadilhas nele presentes; tal contexto torna a continuidade dos estudos uma luta cotidiana a ser travada pelos sujeitos transexuais.

[1] Este artigo é recorte de uma pesquisa sobre Transexualidade e Escola produzida na Iniciação Científica em 2010 (graduação em História) e que segue na Pós-Graduação (Mestrado em Educação) com a temática sobre as representações de alunos/as a respeito da transexualidade entre professoras, sob a orientação da Profa. Dra. Tânia Mara Cruz.

[2] Optamos pela autodefinição, respeitando os sujeitos de pesquisa e considerando os diferentes modos de transexualidade; conforme solicitação o nome de Gabriela é seu nome social e foi autorizada a divulgação, e o nome de Jéssica é fictício.

Biografia do Autor

  • Tânia Mara Cruz, Unisul
    Tânia Mara Cruz, doutora em Educação pela USP, é professora do Mestrado em Educação/UNISUL.

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Publicado

2014-06-16