O poético e o ficcional na educação das crianças
DOI:
https://doi.org/10.19177/prppge.v1e1200842-66Palavras-chave:
Infância, Artes plásticas, Imaginação poéticaResumo
Para problematizar o poder produtivo das ações educativas não intencionais, aquelas que naturalizam a ausência de encanto como modo escolar de aprender a realidade, o estudo propõe abordar a relação entre a dimensão ficcional da arte e a educação das crianças como compromisso inadiável de favorecer aprendizagens que recuperem para as linguagens o poder produtivo da imaginação poética. Desde a fenomenologia da imaginação poética em Gaston Bachelard e sua interlocução com as fenomenologias do corpo em Maurice Merleau-Ponty e da ação em Paul Ricoeur, o estudo afirma a importância formativa da experiência ficcional das primeiras aprendizagens extraídas de um saber fazer – fingere – que desde a infância constitui a linha de demarcação a partir da qual aprendemos a interpretar e engendrar ações que dão às coisas outro curso.Downloads
Publicado
2008-06-30
Edição
Seção
Artigos
Licença
Poiésis is licensed under a Creative Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Não a obras derivadas 3.0 Unported License.