SER DOCENTE NEGRA NA USP: GÊNERO E RAÇA NA TRAJETÓRIA DA PROFESSORA EUNICE PRUDENTE

Autores

  • Marília Pinto de Carvalho Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo.Professora Livre Docente do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da USP(FEUSP).
  • Viviane Angélica Silva FEUSP

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v8e13201430-56

Palavras-chave:

USP, Raça, Gênero, Docência.

Resumo

Este artigo se propõe a analisar a trajetória da professora Eunice Aparecida de Jesus Prudente, da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), para ampliar a compreensão dos significados de ser docente negra na USP hoje. A narrativa concedida pela professora Eunice Prudente norteia a proposta de investigação sobre a sua condição de mulher negra e docente da maior universidade pública do país, tendo como base três momentos: o que antecede a entrada na universidade, sua formação e a vivência na instituição. Considerando a tradição que o curso de Direito da USP possui, também se considera como algumas tradições reinventadas nesta faculdade permeiam seu cotidiano acadêmico e reverberam na configuração racial do seu corpo docente. A USP, como espaço educacional, foi escolhida como cenário para a reflexão sobre as relações de gênero e raciais, considerando que, no Brasil dito contemporâneo, cresce o debate sobre o reconhecimento e a produção do conhecimento científico por mulheres, concomitante às discussões sobre acesso e permanência da população negra na universidade.

Biografia do Autor

  • Marília Pinto de Carvalho, Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo.Professora Livre Docente do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da USP(FEUSP).

    Doutorado em Educação pela Universidade de São Paulo.Professora Livre Docente do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da USP(FEUSP).

  • Viviane Angélica Silva, FEUSP
    Doutoranda do programa de pós-graduação da FEUSP

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Publicado

2014-06-16