Formação continuada do professor de matemática: produções pessoais

Autores

  • Ademir Damásio UNESC

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v1e120087-19

Palavras-chave:

Professor, Matemática, Produção Pedagógica, Formação

Resumo

O aspecto impulsionador do presente estudo tem sua referência na literatura ao afirmar que o professor tem sua formação em dois níveis interligados: inicial e continuado. O foco é a formação continuada que ocorre como decisão própria, em situações solitárias da sala de aula. O pressuposto é de que o professor cria ações pedagógicas pelas necessidades que se apresentam no cotidiano escolar, mais especificamente diante das dificuldades dos alunos e de sua prática pedagógica. O objetivo traçado foi analisar as produções dos professores com a intenção de levar os alunos à aprendizagem. Constituíram sujeitos da pesquisa professores de Matemática do ensino fundamental (5ª a 8ª) de escolas pertencentes a 3ª Gerência da Educação, Ciência e Tecnologia, com sede em Criciúma-SC, no período entre 1950 a 2000, tendo como instrumento de coleta de dados a entrevista. As análises evidenciam duas categorias de produções docentes: o imaginário da prática pedagógica e ações práticas ilustradoras das aulas. Outra característica das criações é o esforço para articular o conteúdo matemático e suas aplicações em contexto cotidiano, fazendo com que as relações conceituais fiquem em segundo plano e tornando-se evidente a desarticulação entre conceitos cotidianos e conceitos científicos. Mesmo imbuídas de boas intenções, as criações dos professores, às vezes, não levam à apropriação dos conceitos por parte dos alunos, como eles almejam. Têm um caráter mecanicista, pois têm a função de macetes para que o aluno apenas memorize e reproduza sem significado e sentido o conteúdo a ser aprendido.

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Publicado

2008-06-30

Edição

Seção

Artigos