INTELECTUAIS E REVOLUÇÃO CULTURAL NO PENSAMENTO DE ANTONIO GRAMSCI

Autores

  • Letícia Carneiro Aguiar

DOI:

https://doi.org/10.19177/prppge.v7e122013430-444

Palavras-chave:

Intelectual Orgânico, Educação e Transformação Social, Cultura e Revolução, Educação e Luta de Classes.

Resumo

O artigo tem o objetivo de apresentar uma das questões centrais colocadas por Antonio Gramsci (1891-1937) na constituição de um processo de revolução cultural: o papel dos intelectuais. Ao expor suas idéias, Gramsci não deixa dúvidas sobre a correspondência existente entre a função social do trabalho dos intelectuais e a relação com a tarefa específica que desempenham na transformação ou reprodução da sociedade. Essa correspondência mostra que os intelectuais estão ligados às questões de classe, cultura e política, portanto comprometidos com uma visão específica do mundo que determina a natureza política do seu trabalho. A compreensão dessa questão é fundamental, haja vista o contexto atual no qual se faz hegemônico o projeto burguês de uma nova sociabilidade para o capital, que vem implementando também no Brasil reformas que objetivam à adequação da educação às exigências da ordem global, e onde se inserem políticas de formação de professores da Educação Básica que contribuem para um efetivo processo de desintelectualização do professor.

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Publicado

2013-11-29

Edição

Seção

Artigos