Segregação, raça, cor e políticas de cotas nas universidades brasileiras: breves reflexões
DOI:
https://doi.org/10.19177/prppge.v5e02012283-303Palavras-chave:
Segregação, raça, cor, políticas de cotas, universidadesResumo
No presente trabalho pretende-se elaborar breves reflexões sobre a configuração do processo de segregação relacionada à raça, cor e classe social no Brasil desde a colonização até os nossos dias, bem como destacar como nos anos recentes a temática vem sendo tratada por meio das políticas públicas educacionais. Nesse panorama, observam-se que as questões raciais, principalmente o preconceito de cor, presentes na colônia e no império por conta do sistema escravagista que separam senhores e escravos, migram para a república e se estabelecem entre pobres e ricos na sociedadade de classes. Mais recentemente, a partir da Convenção de Durban (2001), o país assume seu passado de discriminação racial e procura estabelecer políticas para reduzir os déficits sociais produzidos nas origens de sua formação histórica decorrentes da estreita relação entre pobreza e escravidão. Para compor as reflexões, esse texto foi escrito a partir do diálogo entre alguns autores que discutem essa temática e dados estatísticos disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA).Downloads
Publicado
2012-11-22
Edição
Seção
Artigos
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