DIVERSIDADE DE ESPÉCIES ARBÓREAS EM CANTEIROS ARTIFICIAIS E NA-TURAIS DE UMA CIDADE PLANEJADA
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v7e32018236-258Palavras-chave:
Arborização urbana, Planejamento urbano, Arborização de vias, Ecologia urbana, Urbanização.Resumo
Poucas cidades brasileiras possuem um manejo adequado da arborização que compõe seus espaços verdes. É indiscutível a importância da arborização no meio urbano, uma vez que esta desempenha inúmeros serviços ambientais. Entretanto, para garantir a manutenção destes serviços ambientais é essencial conhecer a vegetação natural que compõe a esturutura urbana. Neste sentido, este trabalho analisou como o paisagismo influência na riqueza, composição e distribuição das comunidades de árvores de canteiros naturais e artificiais da cidade de Palmas/TO. Foram amostrados 3.970 indívíduos arbóreos pertecentes a 112 espécies. Canteiros com tratamento paisagístico apresentaram menor número de indivíduos arbóreos, porém uma maior riqueza específica e uma diversidade de espécies significativamente mais elevada que os canteiros sem paisagismo e desmatados. Entretanto, nos canteiros que não sofreram intervenção paisagística e nos desmatados, houve um predomínio de espécies autóctones, típicas do cerrado local. Nossos dados demonstram que a intervenção no ambiente urbano com a construção de canteiros provocam alterações na riqueza, diversidade e composição de espécies arbóreas. Entender esses padrões é vital para garantir a correta tomada de decisão nos projetos de arborização, garantindo assim a qualidade dos serviços ambientais prestados pelas árvores e a manutenção dos processos ecológicos no meio urbano.
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