UMA ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO MODELO HEC-HMS NA DETERMINAÇÃO DE VAZÕES DE ROMPIMENTO DE PEQUENOS BARRAMENTOS: O CASO DO RESERVATÓRIO LÚZIO DE FREITAS EM INHUMAS, GO

Autores

  • Juliany Fernandes Oliveira Pontifícia Universidade Católica de Goiás
  • Elizon Dias Nunes IESA - Instituto de Estudos Sócio-Ambientais Universidade Federal de Goiás LABOGEF - Laboratório de Geomorfologia, Pedologia e Geografia Física
  • Thiago Augusto Mendes Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goias, IFG, Campus Aparecida de Goiânia e Pontifícia Universidade Católica de Goiás , PUC Goiás, Goiânia http://orcid.org/0000-0001-6910-5722

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e12019793-813

Palavras-chave:

Modelagem, Hidrologia, Segurança de barragens

Resumo

A construção de pequenos barramentos é repleta de mecanismos de controle responsáveis pela regulação das vazões. Para atendimento desses requisitos são necessários estudos hidrológicos que envolvam as características físicas da bacia hidrográfica em estudo, elementos do ciclo hidrológico - como avaliação das precipitações e determinação da vazão de projeto. Esses estudos devem considerar a segurança das barragens, diminuindo a possibilidade de acidentes e impactos ambientais e sociais a jusante do reservatório em casos de rompimento ou galgamento. Dessa forma, este trabalho propõe o desenvolvimento de uma metodologia capaz de permitir análises da geração de vazão, devido ao rompimento de uma pequena barragem, apresentado em forma de estudo de caso, envolvendo a simulação do rompimento do barramento do lago Lúzio de Freitas, localizado na bacia do córrego Goiabeiras em Inhumas-GO, utilizando-se de dados levantados por Sistema de Informações Geográficas (SIG) e simulações de geração de vazões e rompimento do barramento utilizando o modelo HEC-HMS. Verificou-se nas simulações realizadas no HEC-HMS que a vazão de pico, após o rompimento do barramento, se comparada com a vazão de projeto, é cerca de 34 vezes maior no reservatório e cerca de 10 vezes maior no exutório considerado. Neste sentido, a depender da forma de amortecimento e propagação da onda de cheia utilizada durante os diferentes cenários simulados, um possível rompimento pode acarretar sérios danos às estruturas hidráulicas, bem como alagamentos e inundações a jusante do barramento.

Biografia do Autor

  • Juliany Fernandes Oliveira, Pontifícia Universidade Católica de Goiás

    Engenharia Ambiental

    Área : Hidrologia

  • Elizon Dias Nunes, IESA - Instituto de Estudos Sócio-Ambientais Universidade Federal de Goiás LABOGEF - Laboratório de Geomorfologia, Pedologia e Geografia Física
    Possui graduação - Licenciatura Plena em Geografia - (2008) e Bacharelado em Geografia - Análise Ambiental - (2010), pela Universidade Federal de Goiás; Mestrado em Geografia - área de concentração Natureza e Produção do Espaço - pela Universidade Federal de Goiás (2011) e Doutorado em Geografia - Tratamento da Informação Geográfica - pela Universidade Federal de Goiás (2015). Trabalhou de 2008 a 2009 no projeto "Levantamento, Estudo e Projeto de Desenvolvimento do Potencial de Produção de Biocombustíveis na Área de Influência da Ferrovia Norte-Sul", o qual envolveu mapeamento, análise integrada e relatórios técnicos de Solos, Geomorfologia, Hidrografia, Sazonalidade da Precipitação, Cobertura e Uso do Solo, Aptidão Agrícola das Terras e Estrutura Fundiária. Atua em projetos envolvendo Estudo Integrado de Bacias Hidrográficas; modelagem ambiental aplicada à Avaliação de Áreas Destinadas à Disposição de Resíduos; Monitoramento e Estudo de Técnicas Alternativas na Estabilização de Processos Erosivos em Reservatórios de UHE?s (FURNAS - ELETROBRÁS); e ordenamento territorial, entre os quais se destaca o Diagnóstico das Macrozonas Rurais do Município de Goiânia, 2016. Atualmente é Geógrafo no Instituto de Estudos Socioambientais, lotado no Laboratório de Geomorfologia, Pedologia e Geografia Física (LABOGEF), onde trabalha com Cartografia, Geoprocessamento e Sensoriamento Remoto aplicados ao tratamento da informação geográfica e modelagem multifatorial de fenômenos ambientais. Desenvolve estudos nas áreas de Geomorfologia, Pedologia, Climatologia, Mudanças na Cobertura e Uso do Solo, modelagem hidrológica e de processos erosivos em ambientes rurais e urbanos. Na área técnica possui experiência nos Sistemas de Informações Geográficas SPRING (INPE), ArcGIS (ESRI), ENVI e Quantum GIS, bem como no tratamento e interpretação de imagens LANDSAT, RESOURCESAT-1, CBERS, RapidEye, GeoEye, MDT?s e MDE?s de diversas resoluções. Na docência possui experiência no ensino de Geografia nos níveis fundamental e médio e no ensino de Geografia Física em nível de graduação. Eventualmente participa como colaborador convidado para ministrar módulos prático-operacionais no ensino de Geografia Física no Mestrado e Doutorado em Geografia - PPGEO-UFG.
  • Thiago Augusto Mendes, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goias, IFG, Campus Aparecida de Goiânia e Pontifícia Universidade Católica de Goiás , PUC Goiás, Goiânia

    Engenheiro Civil (2005), doutorando em Geotecnia pela UnB, mestre em Engenharia do Meio Ambiente e Recursos Hídricos pela Universidade Federal de Goiás (2008). Tem experiência nas áreas de: resíduos sólidos, pavimentação, recursos hídricos, drenagem, saneamento, automação, modelagem e análise numérica.

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Publicado

2019-04-04

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

UMA ANÁLISE DA APLICAÇÃO DO MODELO HEC-HMS NA DETERMINAÇÃO DE VAZÕES DE ROMPIMENTO DE PEQUENOS BARRAMENTOS: O CASO DO RESERVATÓRIO LÚZIO DE FREITAS EM INHUMAS, GO. (2019). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 8(1), 793-813. https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e12019793-813

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