MAPEAMENTO SOCIOAMBIENTAL COMO FERRAMENTA DE AVALIAÇÃO DA GESTÃO E MANEJO DE ÁGUA NO SEMIÁRIDO BRASILEIRO
DOI:
https://doi.org/10.59306/rgsa.v11e42022251-268Palavras-chave:
Gerenciamento ambiental, Recursos hídricos, Percepção ambientalResumo
O objetivo do trabalho foi identificar através do mapeamento socioambiental como ocorre o manejo e a gestão de águas na zona rural da região semiárida do Brasil. Para isto o percurso metodológico foi desenvolvido no formato de oficina com agricultores da região semiárida paraibana por meio de grupos focais para construção dos mapas socioambientais e a identificação de riscos, seguido de etapas de sensibilização ambiental. Participaram 21 agricultore(a)s a maioria do sexo masculino e de faixa etária entre 16 e 60 anos. Identificou-se oito fontes de água utilizadas pelos participantes, destacando-se águas de chuvas e águas de carros-pipa armazenadas em cisternas, como as mais frequentes. Águas oriundas de carros-pipa e barreiros foram apontadas como as de maior risco de veiculação de doenças. Três modelos de gestão e manejo da água foram categorizados considerando a sustentabilidade e dependência de abastecimento por fontes assistencialistas: (i) gestão sustentável independente (10%), (ii) gestão sustentável dependente (50%), (iii) gestão simplificada e sem base sustentável (40%). Considerando o grupo em estudo, 90% dos participantes, tem de algum modo dependência das políticas de combate/convivência com a seca em seu cotidiano, contudo nota-se que o desenvolvimento e implantação de tecnologias sociais para armazenamento da água em áreas rurais no semiárido, apresentam-se como estratégia importante para superação da pobreza, garantia da segurança alimentar e convivência/adaptação climática, sustentável.
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