DIAGNÓSTICO QUALI-QUANTITATIVO PARA ELABORAÇÃO DO PLANO DE GERENCIAMENTO INTEGRADO DE RESÍDUOS SÓLIDOS PARA MUNICÍPIOS DE PEQUENO PORTE: O CASO DE MONDAÍ-SC
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e22020283-307Palavras-chave:
Resíduos, Plano de gerenciamento, Entrevistas, Gravimetria.Resumo
Tendo como lócus de pesquisa empírica a cidade de Mondaí/SC, o presente estudo explicita os resultados do diagnóstico dos resíduos gerados no município. Os dados primários de natureza quali-quantitativa e quantitativa foram obtidos, respectivamente, por meio de entrevistas e pesagens por gravimetria em seis segmentos de estudo: serviço de saúde, construção civil, comércio, indústria, domicílio rural e domicílio urbano. Os resultados demonstram, principalmente, o cenário de geração e destinação final dos diferentes resíduos produzidos pelos seis segmentos de estudo e as percepções dos entrevistados acerca das consequências de uma inadequada gestão. Em termos quantitativos convém dar destaque à geração per capita de 0,183 Kg/hab/dia e 0,358 Kg/hab/dia para os segmentos domiciliar rural e domiciliar urbano, respectivamente. Tais médias, consideravelmente abaixo da estimativa para municípios de pequeno porte disponibilizada pelo Sistema Nacional de Informação sobre o Saneamento (SNIS), indicam a necessidade da realização de diagnósticos locais para não resultar em equívocos no dimensionamento das soluções propostas. Para além disso, as análises possibilitam reflexões e proposições no âmbito da elaboração e implementação do Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos (PGIRS) no que se refere, principalmente, a busca por soluções consorciadas, a implantação de coleta seletiva e o estímulo à criação de cooperativas de catadores e de reciclagem de materiais.
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