COMPARAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS PARA ESTIMATIVA DE Q7,10 EM QUATRO ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS DE MINAS GERAIS

Autores

  • Márcia Regina Batistela Moraes Eng. Agrônoma, Mestre em Qualidade Ambiental, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Fernando Justino Nascimento Matias Meteorologista, Mestrando em Qualidade Ambiental, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Darione Alves Leal Bacharel em Química, Mestrando em Qualidade Ambiental, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)
  • Plínio Victor Palmeziano de Velloso Vianna Engenheiro Ambiental pela Universidade de Uberaba (Uniube).
  • Roberto Terumi Atarassi Professor, Doutor, Universidade Federal de Uberlândia (UFU).
  • Hudson de Paula Carvalho Professor, Doutor, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e22019213-229

Palavras-chave:

escoamento superficial, rendimento específico, vazão de referência, hidrometri

Resumo

No Estado de Minas Gerais, a legislação que trata de outorga de uso de recursos hídricos tem como referência a menor vazão média consecutiva de sete dias com retorno de dez anos - Q7,10, sendo fundamental haver confiabilidade em seu cálculo devido à interferência na concessão de direito de uso da água e na manutenção do potencial hídrico do corpo d'água. Diante deste fato, este trabalho teve como objetivo mensurar a discrepância entre os valores de Q7,10 estimados por meio do Atlas Digital das Águas de Minas e do Deflúvios Superficiais de Minas Gerais, com os calculados pelo método de Gumbel para mínimos e log normal a três parâmetros. Para isso, foram utilizados dados de vazão de cinco estações fluviométricas localizadas na Bacia Hidrográfica do Rio Araguari, em Minas Gerais. Como principais resultados, cita-se a alta discrepância entre os valores calculados pela metodologia Gumbel e os estimados por meio do Deflúvios Superficiais de Minas Gerais, com erro relativo de -15,44% a -87,18%. Quando comparado com os valores calculados pelo método log normal a três parâmetros, esse erro variou de -22,26% a -88,62%. A metodologia empregada no Atlas Digital das Águas de Minas apresentou erro relativo médio de +3,10% a -81,84% quando comparado com o resultado obtido pelo método de Gumbel para mínimos e, de -10,13 a -83,88% quando comparado com os dados estimados por log normal a três parâmetros.

Biografia do Autor

  • Márcia Regina Batistela Moraes, Eng. Agrônoma, Mestre em Qualidade Ambiental, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

  • Hudson de Paula Carvalho, Professor, Doutor, Universidade Federal de Uberlândia (UFU)

    Possui graduação em Agronomia pela Universidade Federal de Uberlândia (2002), mestrado em Engenharia Agrícola pela Universidade Federal de Lavras (2004) e doutorado em Agronomia pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (2008). Atualmente é professor efetivo da Universidade Federal de Uberlândia. Tem experiência na área de Ciências Ambientais, com ênfase em Hidrologia e Recursos Hídricos, atuando principalmente nos seguintes temas: Hidrologia, Escoamento Superficial, Recursos Hídricos, Bacias Hidrográficas, Uso Eficiente da Água e Irrigação.

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Publicado

2019-06-28

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

COMPARAÇÃO ENTRE METODOLOGIAS PARA ESTIMATIVA DE Q7,10 EM QUATRO ESTAÇÕES FLUVIOMÉTRICAS DE MINAS GERAIS. (2019). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 8(2), 213-229. https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e22019213-229

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