VULNERABILIDADE AMBIENTAL DAS MARGENS DO RIO TIETÊ
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v7e12018136-166Palavras-chave:
vulnerabilidade, margem do rio, impacto ambiental.Resumo
A atividade humana produz impacto ambiental negativo comprometendo as condições do solo, das margens do rio e da água. Um primeiro impacto advém da retirada da mata ciliar ao longo do leito fluvial, que é a primeira ação da ocupação humana, e vai se reforçando conforme o uso do solo. A construção de náuticos e condomínios, entre outras áreas de lazer à margem dos rios, aumentam o escoamento superficial e a descarga de efluentes. A agricultura faz uso da água para irrigação e a devolve para o ambiente com agrotóxicos e fertilizantes. A pecuária interfere na estabilidade das margens pelo pisoteio dos animais. Essas, entre outras ações antrópicas reforçam os processos erosivos, de sedimentação e assoreamento tornando vulnerável todo o corpo d’água e suas margens. Além disso, outra atividade muito observada foi piscicultura, a qual induz a inserção de espécies exógenas que podem trazer a uma possível mudança no habitat, além da introdução de rações em ambiente aquático levando ao superpovoamento de algas e assim comprometendo o nível de oxigênio na água. Dessa maneira, este trabalho aborda a questão dos impactos e da vulnerabilidade tanto das margens como do rio. Para tanto, foi escolhido um trecho do rio Tietê localizado entre as barragens de Bariri e Ibitinga. Observa-se até o momento que as atividades de uso e ocupação de solo e do rio parecem ser relevantes na degradação do rio. Importante ressaltar que a frequência das embarcações e o número de terminais, entretanto sinalizam que a operação da hidrovia não parece ser o agente preponderante de impacto na poluição da água.
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