MAGNITUDE DO IMPACTO DO ESGOTAMENTO SANITÁRIO NO BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v6e32017358-379Palavras-chave:
Esgotos domésticos, Estatísticas sanitárias, Saúde pública, Saúde ambiental.Resumo
O artigo apresenta uma discussão acerca da destinação dos esgotos no Brasil, que apesar de figurar entre as maiores economias do mundo possui desafios de ordem básica imensos, e constituem condição para um pleno desenvolvimento. Dessa forma, objetivo do estudo foi a quantificação dos volumes de esgotos sanitários gerados, por unidade federativa, considerando aspectos de tratamento e formas de disposição. A metodologia utiliza dados censitários do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do Ministério da Saúde, acerca do esgotamento sanitário dos domicílios brasileiros, desagregados por estados federativos, para facilitar a comparação e verificar onde se encontram os maiores desafios. Os dados do IBGE foram cruzados com dados do SIAB para adequar os dados e melhorar a aproximação dos resultados, assim como ajuste considerando a eficiência dos tratamentos usualmente adotados. Os resultados obtidos mostraram que o lançamento de esgotos sem tratamento corresponde a cerca de 52% do volume gerado, o que representa cerca de 12,7 milhões de m³ por dia ou 4,58 bilhões de m³/ano, valor que pode ser considerado cerca de 90 vezes superior ao volume de rejeitos de mineração liberada pela barragem em Mariana/MG no ano de 2015.
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