QUANTIFICAÇÃO DE AÇÚCARES REDUTORES EM HIDROLISADO DO BAGAÇO DA MANDIOCA PARA USO NA PRODUÇÃO DE METANO
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v4e02015616-627Palavras-chave:
aproveitamento de resíduos, geração de energia, hidrólise hidrotérmicaResumo
O bagaço de mandioca, gerado na etapa de separação da fécula, possui um relativo teor de amido, entretanto o teor de umidade elevado (aproximadamente 85%) inviabiliza os processos de secagem e transporte, sendo este resíduo um problema nas indústrias processadoras da raiz. Uma forma de agregar valor a este resíduo seria a utilização deste bagaço no biodigestor, entretanto, o teor de fibras que este contém torna o processo lento, necessitando um pré-tratamento para despolimerização de moléculas complexas (lignina e celulose que compõem o bagaço). A pré-hidrólise do bagaço é uma alternativa, neste procedimento as moléculas complexas são convertidas em compostos de baixo peso molecular (açúcares) o que facilita a assimilação pelos microrganismos. O presente estudo teve como objetivo avaliar a eficiência da produção de açúcares redutores pela hidrolise ácida do bagaço da mandioca pela combinação da concentração de ácido, temperatura e tempo de exposição térmica dos ensaios. Verificou-se que o processo hidrolítico bagaço produziu quantidades significativas de açúcares redutores. Sendo que o melhor rendimento foi observado no tratamento em que se utilizou temperatura de 140 0C, tempo de hidrólise de 45 minutos e concentração de ácido sulfúrico de 0,10 mol.L-1, apresentando como eficiência 98,58% na conversão de açúcares redutores.Downloads
Publicado
2015-12-16
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Seção
Artigos
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