ANÁLISE ESPACIAL DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL EM REGIÃO EXTREMO-SUL DA BAHIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.59306/rgsa.v11e32022110-125

Palavras-chave:

Mata Atlântica, Sistema de Informação Geográfica, Gestão da paisagem

Resumo

No sentido de contribuir com o avanço das investigações científicas sobre a paisagem e efetivar subsídios para gestão de remanescentes do Bioma Mata Atlântica, este estudo objetivou analisar a estrutura da paisagem florestal no município de Prado, BA, a partir de métricas da paisagem. Foi realizado um mapeamento dos fragmentos florestais por meio de fotointerpretação e os índices métricos da paisagem calculados no V-LATE 2.0 beta. Encontrou-se 691 fragmentos, representando 26,56% de cobertura florestal. Os fragmentos muito pequenos dominam (283), seguidos pelos médios (250), pequenos (112) e grandes (46). As métricas da paisagem adotadas apresentaram uma tendência geral de intensificação da fragmentação dos habitats no município. Os fragmentos grandes apresentaram maiores áreas de classe e área central, porém revelaram grande irregularidade e baixa conectividade. Ainda que os fragmentos menores possuam maior densidade de bordas e submetidos às influências externas da matriz, estes podem ser estrategicamente estruturadores funcionais da paisagem.

Biografia do Autor

  • Maria Julia Paganini Orlandi, Universidade do Estado da Bahia

    Especialista em Biociências e Biodiversidade: Ecologia e Conservação Ambiental (UNEB, 2020). Engenheira Florestal (UFES, 2016).

  • Joana Farias dos Santos, Universidade do Estado da Bahia
    Pós-doutorado em Ciências Florestais (UFES, 2020). Doutora em Ciências Florestais e Ambientais (UFRRJ, 2011). Mestre em Desenvolvimento Regional e Meio Ambiente (UESC, 2004). Especialista em Planejamento Educacional (UNIVERSO, 1995). Bióloga (UESC, 1989). Professora Titular da Universidade do Estado da Bahia.

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Publicado

2022-09-21

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

ANÁLISE ESPACIAL DA FRAGMENTAÇÃO FLORESTAL EM REGIÃO EXTREMO-SUL DA BAHIA. (2022). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 11(3), 110-125. https://doi.org/10.59306/rgsa.v11e32022110-125

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