GESTÃO DA QUALIDADE HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TIETÊ (SP): DIFICULDADES PARA O ENQUADRAMENTO DAS ÁGUAS DOCES SUPERFICIAIS

Autores

  • Beatriz Nunes Herreira Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira
  • Denise Gallo Pizella Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira http://orcid.org/0000-0002-3505-4135

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e22020332-355

Palavras-chave:

Política Nacional de Recursos Hídricos, Instrumentos de gestão hídrica, Desafios da gestão hídrica.

Resumo

O enquadramento das águas doces superficiais brasileiras é regido pela Resolução CONAMA 357/05, a qual busca conciliar a conservação da qualidade dos sistemas hídricos com seus usos múltiplos. No entanto, a maior parte destas águas não se encontram classificadas, dadas as dificuldades metodológicas, institucionais e financeiras da gestão hídrica. Neste sentido, o trabalho se objetivou a identificar a qualidade hídrica e a situação do enquadramento das águas doces superficiais da Bacia do Rio Tietê, localizado no estado de São Paulo e que se encontra divido em seis sub-bacias hidrográficas, de modo a identificar as principais dificuldades para a efetivação deste instrumento de gestão. Para tanto, foram realizadas análises documentais dos Planos de Bacia mais recentes desenvolvidos pelos Comitês de Bacia responsáveis pela gestão das seis sub-bacias em questão. Como resultados, somente uma sub-bacia hidrográfica possui uma proposta de reenquadramento de seus rios segundo a legislação vigente, sendo que as restantes se encontram desatualizadas. Os principais desafios para o instrumento são os poucos pontos de monitoramento da qualidade hídrica, a ausência de Agência de Bacias que auxiliem os Comitês na elaboração de sua proposta e recursos orçamentários, dada a complexidade dos problemas de qualidade hídrica nas sub-bacias analisadas, muitas das quais requerem a universalização da coleta e tratamento de esgotos domiciliares. Uma maior efetividade na cobrança pelo uso dos recursos hídricos é considerado um fator que pode auxiliar na implementação do instrumento.

Biografia do Autor

  • Beatriz Nunes Herreira, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

    Departamento de Biologia e Zootecnia.

    Bacharel em Ciências Biológicas.

  • Denise Gallo Pizella, Universidade Estadual Paulista "Júlio de Mesquita Filho". Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira

    Professora Dra. Assistente do Departamento de Biologia e Zootecnia.

    Cursos de Ciências Biológicas.

    Área de atuação: Gestão Ambiental

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Publicado

2020-07-17

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

GESTÃO DA QUALIDADE HÍDRICA NA BACIA HIDROGRÁFICA DO RIO TIETÊ (SP): DIFICULDADES PARA O ENQUADRAMENTO DAS ÁGUAS DOCES SUPERFICIAIS. (2020). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 9(2), 332-355. https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e22020332-355

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