ANÁLISE DA GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS EM EDIFICAÇÃO RESIDÊNCIAL ACIMA DE 50.000 m² DE ÁREA CONSTRUÍDA
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e42019539-551Palavras-chave:
Geração de Resíduos. Construção civil. Meio ambiente. Sustentabilidade. Reaproveitamento de resíduos.Resumo
Devido ao grande volume de resíduos gerados na construção civil torna-se necessário conhecer indicadores que permitam acompanhar a taxa de geração de resíduos conforme o sistema contrutivo utilizado e metragem construída. Esse artigo foi desenvolvido com o objetivo de relatar a quantidade gerada de resíduos por m² de obra em uma edificação acima de 50 mil metros quadrados, apresentar como foi feito o reaproveitamento de resíduos na própria obra e estimar os custos para destinação destes resíduos. Nesta obra houve a movimentação de 58.500 m³ de solo e gerado 2.795,15 m³ de resíduos das classes A, B, C e D. Deste total de resíduos, exceto o solo, resultou em 69,26% de caliça e cerâmicos, 19,14% de madeiras, 5,79% de gesso e drywall, 3,94% de plástico e papelão, 1,33% de aço, 0,79% de isopor, carpetes e materiais sem aproveitamento, e 0,36% de materiais contaminantes, óleo e corrosivos. Com estes volumes chegou-se a um resultado de 0,051490254 m³/m². Com relação aos custos totais houve uma receita de R$ 89.693,24 e uma despesa com as destinações às empresas terceirizadas de R$ 774.731,00. Após feita a análise dos dados conclui-se que é viável promover investimentos com as ações e treinamentos para reaproveitar os resíduos na obra, ou seja, todos os envolvidos diretamente ou indiretamente serão beneficiados, inclusive o meio ambiente.
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