GEOPROCESSAMENTO E ASPECTOS SOCIOAMBENTAIS DO MONUMENTO NATURAL GROTA DO ANGICO EM SERGIPE, BRASIL

Autores

  • Rodrigus Oliveira Feitosa Universidade Federal de Sergipe.
  • Roberto Rodrigues de Souza Universidade Estadual de Campinas
  • Maria do Socorro Ferreira da Silva Universidade Federal de Sergipe

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v7e42018341-355

Palavras-chave:

Geoprocessamento. Planejamento Ambiental. Unidades de Conservação.

Resumo

A criação, gestão e implementação de Unidades de Conservação (UC) é uma estratégia fundamental para o planejamento territorial. Entretanto, implantar esses territórios legalmente protegidos gera conflitos socioeconômicos, muitas vezes maiores ou mais difíceis de serem solucionados que os próprios problemas ambientais. Para auxiliar a transpor entraves que se apresentam nesse processo, pode-se empregar ferramentas da Tecnologia da Informação, como os Sistemas de Informações Geográficas (SIG), que, a partir de produtos de sensoriamento remoto e técnicas de geoprocessamento, possibilitam subsidiar ações de planejamento, gestão e monitoramento das UC de forma mais ágil e dinâmica. Nesse contexto, esta pesquisa teve como objetivo analisar a aplicabilidade do uso do geoprocessamento como subsídio ao planejamento ambiental em UC de Proteção Integral. Para tanto, foram empregadas pesquisa bibliográfica e documental, entrevistas com roteiro semiestruturado e pesquisa de campo. Na elaboração e organização dos mapas digitais foram empregados os softwares QuantumGIS e Global Mapper. Com os resultados obtidos, se verificou que Sergipe possui uma boa base de dados georreferenciados, todavia carece de correções dos dados e constante atualização. Além do que, a escassez de profissionais empregados nas ações diretas de gestão e monitoramento das UC no Estado, enfraquece os objetivos de proteção ambiental, diante de pressões antrópicas. Concluiu-se que o emprego de um atlas digital fornece uma importante fonte de informações para a elaboração do planejamento ambiental, além de racionalizar recursos humanos, porém a falta de profissionais capacitados, custos de aquisição de produtos de sensoriamento remoto e informações biofísicas pouco confiáveis são obstáculos a serem transpostos.

 

 

Biografia do Autor

  • Rodrigus Oliveira Feitosa, Universidade Federal de Sergipe.
    Bacharel em Sistemas de Informação pela Universidade Tiradentes. Mestre em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela Universidade Federal de Sergipe. E-mail: [email protected]
  • Roberto Rodrigues de Souza, Universidade Estadual de Campinas
    Mestre em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Campinas. Doutor em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Campinas. Pós-doutorado no Centro de Engenharia Biológica e Química (BERG) do Instituto Superior Técnico da Universidade Técnica de Lisboa, Portugal. E-mail: [email protected]
  • Maria do Socorro Ferreira da Silva, Universidade Federal de Sergipe

    Doutorado em Geografia pela Universidade Federal de Sergipe. Mestre e Graduado em Geografia pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. E-mail: [email protected]

Downloads

Publicado

2018-12-12

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

GEOPROCESSAMENTO E ASPECTOS SOCIOAMBENTAIS DO MONUMENTO NATURAL GROTA DO ANGICO EM SERGIPE, BRASIL. (2018). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 7(4), 341-355. https://doi.org/10.19177/rgsa.v7e42018341-355

Artigos Semelhantes

1-10 de 1280

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.