EFETIVIDADE DO PLANO DIRETOR DE ANÁPOLIS/GO: UM ESTUDO DE CASO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP)

Autores

  • Anderson Cleiton Dias Faculdade Católica de Anápolis (FCA) http://orcid.org/0000-0003-1561-2766
  • Greifell Santos de Oliveira Faculdade Católica de Anápolis (FCA)
  • Lucas Eduardo Moreira Abadia Faculdade Católica de Anápolis (FCA)
  • Marcos Vinícius Alexandre da Silva Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (SECIMA)
  • Gabriel Tenaglia Carneiro Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA)

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e32019288-311

Palavras-chave:

Plano Diretor, Área de Preservação Permanente, . Ocupações, Legislação, Anápolis.

Resumo

Os Planos Diretores de Anápolis dos anos de 2006 e 2016, passaram a tomar um caráter participativo, isto é, com a contribuição da sociedade civil organizada e com o objetivo de maximizar os benefícios e minimizar os riscos. Com a percepção prática da realidade do município, foram traçadas estratégias para o Plano Diretor segundo aspectos ambientais, financeiros, sociocultural, físico-espacial e de planejamento. O objetivo do presente estudo foi analisar a efetividade da legislação municipal – Plano Diretor Participativo de 2016 – em relação às Áreas de Preservação Permanente, destacando as principais bacias hidrográficas que compõem a região de domínio do município: Ribeirão Caldas; Ribeirão Piancó; e Ribeirão das Antas. Foram investigadas as Áreas de Preservação Permanente (APP’s) segundo o conceito na legislação vigente, nas esferas federal e municipal. Assim, foram geradas imagens de satélites através do software Google Earth PRO por meio de inspeção visual, que foram sobrepostas às imagens das áreas que definem as APP’s no Plano Diretor de Anápolis. Partindo das análises realizadas constatou-se que o Plano Diretor apresenta-se de forma não efetiva em relação às APP’s, pois, a célere expansão territorial compromete questões ambientais, como o uso indevido do solo para práticas econômicas que, internaliza o bônus para os empreendedores, porém, compartilha o ônus com a sociedade e o meio ambiente.

Biografia do Autor

  • Anderson Cleiton Dias, Faculdade Católica de Anápolis (FCA)
    Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual de Goiás (UEG). Especialista em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental pela Faculdade Católica de Anápolis (FCA).
  • Greifell Santos de Oliveira, Faculdade Católica de Anápolis (FCA)
    Graduado em Ciências Biológicas pela Faculdade Anhanguera de Anápolis (FAA). Especialista em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental pela Faculdade Católica de Anápolis (FCA). Pós-graduando Lato Sensu em Ciências Ambientais pelo Instituto Graduarte.
  • Lucas Eduardo Moreira Abadia, Faculdade Católica de Anápolis (FCA)
    Graduado em Engenharia Ambiental e Sanitária pela Faculdade Metropolitana de Anápolis (FAMA). Especialista em Gestão, Auditoria e Perícia Ambiental pela Faculdade Católica de Anápolis (FCA).
  • Marcos Vinícius Alexandre da Silva, Secretaria de Estado de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos (SECIMA)
    Graduado em Tecnologia em Geoprocessamento pelo Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Goiás (IFG). Mestre em Geografia pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atualmente é Fiscal Ambiental na Secretaria de Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos de Goiás (SECIMA).
  • Gabriel Tenaglia Carneiro, Agência Municipal de Meio Ambiente (AMMA)
    Graduado em Biologia pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Mestre em Ciências Ambientais e Saúde também pela Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO). Doutor em Ciências Ambientais pela Universidade Federal de Goiás (UFG). Atualmente é professor na Faculdade Católica de Anápolis (FCA) e Analista Ambiental na Agência Municipal de Meio Ambiente de Goiânia (AMMA).

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Publicado

2019-10-03

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

EFETIVIDADE DO PLANO DIRETOR DE ANÁPOLIS/GO: UM ESTUDO DE CASO DAS ÁREAS DE PRESERVAÇÃO PERMANENTE (APP). (2019). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 8(3), 288-311. https://doi.org/10.19177/rgsa.v8e32019288-311

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