CAPACIDADE DE RESILIÊNCIA DE UM RIO URBANO E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DE BOTUCATU (SP)

Autores

  • Ivalde Belluta Unesp Campus de Botucatu. Instituto de Biociências
  • José Cavalcante Souza Vieira Pós doutorando da UFMS em Química no Instituto de Qímica
  • Vera Lúcia Mores Rall Unesp Campus de Botucatu. Instituto de Biociências. Botucatu SP, Professora de Microbiologia
  • Vania Aparecida Oliveira Unesp Campus de Botucatu SP, Assessora Técnica Acadêmica
  • Júlio Toshimi Doyama Unesp Campus de Botucatu SP, Instituto de Biociencias. Professor de Química

DOI:

https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e12020119-143

Palavras-chave:

Ribeirão Lavapés, índice de qualidade da água, saneamento, sub-bacia hidrográfica, economia local

Resumo

O desenvolvimento urbano de Botucatu (SP) apresenta sólidas bases econômicas, ambientais e de saneamento, que contribuem para melhorar a qualidade de vida da população. Com a crise de 1929 e o declínio do café, Botucatu não se sustentou financeiramente para manter o tratamento de esgoto, e o Ribeirão Lavapés começou a receber o esgoto da cidade, que, somente em 2006, foi conduzido à estação de tratamento. Os objetivos deste estudo foram avaliar os parâmetros de qualidade de água do Lavapés antes e depois da construção da estação de tratamento de esgoto, e compará-los àqueles observados na foz do Rio Capivara, essencialmente rural. Abordam-se também aspectos de desenvolvimento do município quanto ao saneamento. A metodologia utilizada envolveu a revisão da literatura pertinente a qualidade de água antes e depois do tratamento, com níveis de referência baseados na Classe II (CONAMA). Com esses dados, obteve-se o Índice de Qualidade de Água (IQA) estabelecido pela National Sanitation Foundation e adaptado pela Cetesb. A qualidade das águas do Lavapés e de seus tributários melhorou desde a implantação do sistema de tratamento, apresentando IQA “Boa”, próximo de atingir a capacidade de resiliência. O Rio Capivara apresenta IQA “Ótima”, apesar da influência das áreas agricultáveis. A continuidade das ações de recuperação do Lavapés e da aplicação efetiva das políticas públicas nos vários setores do município reflete positivamente no Índice de Desenvolvimento Humano no Município (IDHM), hoje com avaliação “Muito Alto”. Além disso, os trabalhos de conscientização da população e a proteção dos recursos hídricos, aliados à reintegração dos focos pontuais de poluição ao sistema-tronco de tratamento e à recomposição das matas ripárias, serão vitais para as águas do Lavapés serem utilizadas no abastecimento público mesmo com a dinâmica crescente do município.

Biografia do Autor

  • Ivalde Belluta, Unesp Campus de Botucatu. Instituto de Biociências

    Departamento de Quimica e Bioquímica

    Formado em Biologia

  • José Cavalcante Souza Vieira, Pós doutorando da UFMS em Química no Instituto de Qímica

    Unesp Campus de Botucatu. Instituto de Biociências

    Botucatu SP, Depto de Química e Bioquìmica

  • Vera Lúcia Mores Rall, Unesp Campus de Botucatu. Instituto de Biociências. Botucatu SP, Professora de Microbiologia
    Instituto de Biociências. Botucatu SP, Depto de Imunologia e Microbiologia
  • Vania Aparecida Oliveira, Unesp Campus de Botucatu SP, Assessora Técnica Acadêmica
    Instituto de Biociências. Botucatu SP, Depto de Imunologia e Microbiologia
  • Júlio Toshimi Doyama, Unesp Campus de Botucatu SP, Instituto de Biociencias. Professor de Química
    Instituto de Biociências. Depto de Quimica e Bioquímica

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Publicado

2020-04-20

Edição

Seção

Artigos

Como Citar

CAPACIDADE DE RESILIÊNCIA DE UM RIO URBANO E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO URBANO DO MUNICÍPIO DE BOTUCATU (SP). (2020). Revista Gestão & Sustentabilidade Ambiental, 9(1), 119-143. https://doi.org/10.19177/rgsa.v9e12020119-143

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