O CAFÉ ORGÂNICO E AGROFLORESTAL NA SERRA DE BATURITÉ-CEARÁ. UMA ANÁLISE DAS DIMENSÕES SUSTENTÁVEIS, ECONÔMICAS E SOCIAMBIENTAIS
DOI:
https://doi.org/10.19177/rgsa.v6e32017424-442Palavras-chave:
Café. Sustentabilidade. Meio Ambiente. Preservação. Serra de Baturité.Resumo
O cultivo do café no Brasil despontou no século XVIII. Já no centenário seguinte, o café tornou-se o principal produto da economia nacional. O país destaca-se por ser o maior produtor e exportador mundial do grão. Com clima propício à cultura cafeeira, o plantio espalhou-se por todo território. No Ceará não foi diferente. Em 1824, começa a ser plantado na região serrana de Baturité, que fica a cerca 100 km da capital (Fortaleza). O local é um maciço residual encravado no meio do sertão cearense. A vegetação é composta por uma floresta úmida, que faz parte do Complexo Ambiental da Mata Atlântica, transformada em Área de Proteção Ambiental em 1990. É nesse belo cenário que os cafezais são plantados a pleno sol. Com o desmatamento e desgaste do solo, em pouco tempo a produção diminui drasticamente. A recuperação da atividade cafeeira veio com o cultivo sombreado e o consórcio de plantas, possibilitando a conservação dos nutriente naturais do solo, a produção de húmus e a redução de pragas invasoras. O artigo em apreço tem como escopo principal verificar a relevância do café orgânico e agroflorestal, produzido na região serrana de Baturité-Ceará, bem como, analisar as dimensões sustentáveis, econômicas e socioambientais. Para tanto, foram realizadas visitas in situ e estudos bibliográficos. Constata-se que o café da serra é um produto agrícola que favorece a sustentabilidade ambiental e corresponde ao tripé: ecologicamente correto, socialmente justo e economicamente viável.
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