Emplasto sísmico?
DOI:
https://doi.org/10.19177/rcc.v15e12020153-165Resumo
A intenção é abordar o pensamento brasileiro e o pensamento do brasileiro a partir de uma consideração equívoca da sua forma literária e suas determinações técnicas e midiáticas em relação com o processo de constituição da prática filosófica, em um momento específico em que ambos os pensamentos coincidiram: o sistema uspiano de filosofia universitária. Para tanto, se conduz a análise de O fio da meada (1996), entrevista, conversa (fiada), aula e encenação entre Paulo Arantes e três “alunas”, a partir da reflexão sobre a relação entre mídias e corpos, entre os gêneros (literários, mas não só), e entre o texto e os dispositivos de escrita e de fala que indicam, na passagem da fala para a escrita por uma transcrição feita “graças a uma fantasia exata”, os modos de autoinstitucionalização que vigoram no campo filosófico e em sua relação com o teórico literário.Downloads
Publicado
2020-06-30
Edição
Seção
Dossiê: Cenografias da voz, ontografias do sentido: corpo e enunciação, historicidade e ontologia
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